terça-feira, setembro 29

aviso: se não tens problemas de surdez baixa o volume das colunas

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Alinhar ao centro

Era fim de tarde e eu chegava apressado a casa. Na mão transportava um saco da Tubitek com os mais recentes álbuns comprados com as minhas parcas economias de várias semanadas. Entrava ligeirinho, subia as escadas, isto é, saltava os degraus dois a dois, atirava a pasta da escola para o sofá, sentava-me de pernas cruzadas na alcatifa, retirava o vinil da capa e colocava-o a girar na aparelhagem. Auscultadores nas orelhas, estero ON, dolby ON, loudness ON, TPC's OFF, bass e treble no máximo, volume q.b. Aí, acordes de piano, sons agudos de guitarras beliscadas com mestria, percussão de bateria e vozes, esganiçadas e roucas vozes que se soltavam das frequências sonoras que entravam directas nos meus canais auditivos. Suave de inicio a batida vai aumentando de intensidade pelo labirinto, os decibéis tilintam nos tímpanos, o martelo, a bigorna e o estribo, amplificados em choques ritmados, impulsos eléctricos que vibram até os neurónios. Naquela altura eu ouvia discos. Naquela altura ouvia música, verdadeira música que as discotecas tocavam, as rádios passavam e que as festas de garagem imortalizaram: A música dos anos oitenta. E haviam também os discos que herdei do meu pai, das ondas musicais das décadas anteriores. Ouvia música deitado no chão do quarto, de olhos fechados e completamente perdido no espaço e no tempo, até sentir um toque familiar no ombro avisando-me que o jantar estava na mesa.

Porque é que me lembrei disto hoje? Por causa desta notícia! Ufff… Pronto, já podes sair para comentar!



Playing: John Miles - Music (was my first love)


segunda-feira, setembro 28

e agora xôr ingenheiro?

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Há um novo quadro político em Portugal com uma clara fragmentação das cores partidárias. Os poucos portugueses que foram votar, votaram e decidiram penalizar o Governo de José Sócrates, mas também não confiaram na alternativa do programa do PSD, o maior partido da oposição.

O PS venceu! Foi o partido mais votado mas perdeu a sua maioria absoluta. Houve uma clara penalização do Governo. A política da governação socialista, associada a um agravamento da crise económica e ao aparecimento tardio ou mesmo nulo de muitas das medidas de combate anti-crise foram factores decisivos neste resultado. Agora fica a questão: Como vai governar e com quem?

Manuela Ferreira Leite quis apresentar um programa sintético, tão sintético que disse poder ser apresentado numa folha A4. A sua recente vitória nas eleições Europeias, abria naturais expectativas para estas eleições, no entanto a sua campanha pareceu não convencer. Pode-se ironicamente dizer que os eleitores lhe fizeram a folha e assim é carta fora do baralho. O facto de ter ultrapassado o resultado de Santana Lopes nas últimas legislativas pode-se considerar uma vitória moral.

Tendo em conta a votação obtida pelo CDS do PP, poder-se-á colocar a questão da governabilidade, tema que vai dominar as atenções e abrir espaço a novas discussões nos próximos tempos. Quantas portas se irão fechar a um possível entendimento para uma futura coligação governamental e consequente maioria parlamentar?

Iremos ver o que vale este reforço do Bloco. Com este resultado histórico obtido pelo partido, Francisco Louçã obriga o PS a tirar as devidas ilações, provocar em alguns sectores socialistas a tentação de retornar à esquerda e assim abrir espaço a novas discussões e entendimentos parlamentares.

Com o resultado obtido ontem, a CDU consolida-se e aumenta o número de deputados, o que já é um significativo argumento para Jerónimo de Sousa manter a sua posição e importante estímulo para a próxima legislatura, mesmo que tenha caído para o quinto partido mais votado.

Resumindo e concluindo, como sempre, todos ganharam! E nós, o que ganharemos?

sexta-feira, setembro 25

agora sim

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Agora já estou com a cabeça reposta no devido lugar e livre de pensamentos desassossegados, que teimosamente me desviaram das minhas rotinas. Agora pouso mais calmo neste miradouro que é o gabinete na "net". Hoje deu-me para toda esta metáfora dos ninhos. Hoje foi um dia longo. Por um lado, a minha preocupação constante que não me deixou largar o telemóvel, qual pombo correio, sempre à mão e em contacto com o meu filho que não foi para a escola e ficou em casa, enfraquecido, a restabelecer-se de uma dessas tais viroses sazonais. Por outro lado, o trabalho não me distraia a mente e desviava-me a concentração por uns minutos aqui para o lado, para a maternidade onde momentos de magia acontecem todos os dias e hoje seria um especial para nós. Hoje no ninho repousava um ovo que ao eclodir traria a este mundo um belo passarinho. Apresento-vos o meu sobrinho Miguel.



O Miguel chegou hoje a este mundo e já dorme consolado ao lado da mamã. Pele lisa e rosada, senhor do seu nariz arrebitado, desdentado e, ao que parece, dorminhoco. Três quilos de gente, tão frágil.

Parabéns à mamã Mónica, ao papá Nuno e um grande beijinho à maninha Raquel dos tios e primo babados.


Des'Ree - You Gotta Be


Agora vou cuidar do meu doentinho. Bom fim-de-semana.



hoje

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...o meu pensamento não está aqui, anda a voar fora do lugar. Vagueia solto em várias direcções. Entre este esvoaçar mental, cabeça a milhas noutros lugares, surgiu-me a imagem de um ninho. Um ninho que balança suavemente no galho de uma árvore ao ritmo de uma canção de embalar. Hoje sinto-me como um pássaro que voa entre o longe e o perto. Voa para longe guiado pelo sentimento de pai, rápido e perceptivo, que busca no ar o som do filhote protegido na sua habitação, restabelecendo forças para voltar a voar. Ao mesmo tempo o sentimento de tio voa tranquilo, noutra direcção ali tão perto, para uma casa de vida, um ninho carinhoso e doce morada onde a esperança aguarda paciente a chegada da cegonha.


quinta-feira, setembro 24

voto na matéria

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Num intervalo para um cafezinho com colegas veio à baila a campanha eleitoral e a conversa terminou na importância do voto. Para alguns eu devo parecer utópico, ou então sou crente (fia-te na virgem e não corras), mas insisto e voto na matéria. Não entendo porque algumas pessoas são abstencionistas militantes! Dizem que gostariam de mudar o rumo das coisas e no entanto estão-se nas tintas e não fazem o mais pequeno esforço para que isso aconteça, simplesmente esperam uma intervenção divina ou algo parecido que decida os destinos do país.
Ok, eu não sou crente.

Exercer o nosso direito cívico é algo mais importante do que parece, não é apenas acordar num domingo solarengo e ter de se deslocar a um local onde certamente nunca fomos, ou até já, mas que não tirará mais do que uns minutinhos do nosso precioso tempo. Votar é escolher alguém que vai (ou pelo menos deveria) nos representar na assembleia, no governo, nas autarquias ou na presidência, os nossos interesses e expectativas futuras. Bem sei como é complicado confiar a nossa vida em alguém, ainda mais se já os conhecemos de ginjeira e que, de quatro em quatro anos, insistem em nos tentar cativar com as mesmas promessas. Também sabemos que boa parte dos candidatos neste ramo de actividade está mais interessada nas políticas pessoais do que na maioria que os quer ver de costas. Por mais que olhe para a direita ou para a esquerda é cada vez mais difícil acreditar neles. Temos de permanecer atentos, deixar o José e a Manela parlamentar à vontade e lembrar-lhes que não estão sozinhos.

Não pretendo promover aqui nenhuma candidatura (muito menos promover a minha), procuro apenas lembrar que temos uma palavra a dizer e agora que a temos devemos dizê-la à boca das urnas com uma cruzinha, ou até nenhuma, que riscaremos no papelucho. O povo não pode passar a vida a reclamar e depois, na hora certa, não comparecer para "deitar" o seu voto. Vá, ide lá buscar o boletim, votem, e logo se livram desse aborrecimento todo. Ainda sobra um bom tempinho para aproveitar o resto do domingo e ir "pastar" no shopping, ou então ir até à praia se fizer calor!

quarta-feira, setembro 23

intervalo

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Se abrisse mais um bocado os estores conseguia ver para lá do prédio em frente, para lá do movimento urbano, para lá das suas recordações. Mas decidiu não o fazer. Decidiu abrir bem os olhos. Ficou ali, do lado de dentro da janela, com o olhar preso lá fora, vendo o despedir suave da luz de Outono, sentindo o restinho de calor que o Verão deixou e a vontade tremenda que alguém chegue. Daquele lado da janela vê carros de gente veloz, percebe a sombra escura que abraça a fachada douradada do prédio em frente. Oito pisos a baixo vê uma senhora carregada de sacos no passeio, vê um cão preto e branco que invade o jardim, vê namorados . Há uma altura do dia em que paramos. Há períodos marcados pelo silêncio, o nosso silêncio. Há períodos de finais e começos, descalços, apenas com uma chávena na mão e a música calma que invade a alma, enquanto se espera o amor.



Manhãs de Outono (Mark Pinkus)


terça-feira, setembro 22

tive o NCIS no gabinete

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Escutaram bem! Epá, não é só o Cavaco Silva que tem o gabinete presidencial sob escuta. Isto afinal calha a todos e este gabinete até tem mais pinta, ah pois é!

A NCIS (Naval Criminal Investigative Service) que investiga todos os tipos de crimes que envolvem a Marinha dos Estados Unidos enviou aqui o seu agente especial sénior Leroy Jethro Gibbs e a especialista forense Abigail "Abby" Sciuto para investigar não sei o quê o que me leva a supor que tenho estado a ser escutado todo este tempo pela elite da ficção americana, o que aliás está na moda. Bem que o Carlos me avisou, isto estattoodo doido, é o que é! Ora deixa cá ver a minha lista de bodes espia.... de assessores, deixa cá ver...

vermelho directo

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Desculpem-me mas, antes de mais nada, devo referir que não gosto de vermelho. Muito menos gosto de ser castigado pelo que quer que seja (é melhor não reclamar muito ou ainda levo com mais uma coima do Conselho de Disciplina do Blogobairro). Bom, então porquê o vermelho directo? É que o nosso amigo Carlos no Crónicas do Rochedo passou-me cartão e deu-me assim a oportunidade de aqui poder admoestar (palavrão do futebolês), para não dizer expulsar, 10 coisas ou pessoas que merecem ir tomar banho mais cedo (o futebolês outra vez). Então lá vai:

Às guerras e tudo e tudo…o que seja terror;
Ao desrespeito a todos os seres vivos;
À fome, à miséria e ao desperdício;
À poluição e à continua destruição do eco-sistema;
À crise, ao desemprego, à desilusão;
À gripe, a A, a B, e todas essas doenças com nomes estranhos;
Aos políticos que nos querem “vender” falsidade a toda a hora;
Aos hipócritas, criminosos e desumanos;
Ao medo, à tragédia, ao horror da televisão;
À arrogância, preconceito e estupidez humana.

Exibo a mim próprio o cartão amarelo por não vos passar cartão, mas como havia dito eu não gosto de vermelho!

sexta-feira, setembro 18

o macho

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Não, não é o Paulo que vos fala, apesar do título poder sugerir algo a ver com a virilidade do locador. Mas não tem. Por estes dias serei o locatário deste gabinete. Antes de contar a minha história passo às apresentações. A minha espécie é outra. Chamam-me de Macho. Sou o resultado híbrido do cruzamento de um asinino (o burro) com um equídeo (a égua), espécie muar e uma das principais fontes de riqueza da região transmontana. Durante muitos anos vivi no estábulo que ficava na divisão inferior da casa e só de lá saia para beber água fresca, carregar mercadorias e transportar os meus donos, os avós do Paulinho e do (Tó) Manel. Enfim, era uma vida bastante chata, passada a ruminar palha seca, abanar a cabeça e a cauda para sacudir as moscas e cagar o chão por onde passasse. Ai o quanto ansiava pelo fim do Verão, pelo mês de Setembro. Por essa altura os meus dias tinham outra emoção com a chegada dos meninos da cidade e que vinham cá passar umas semanas de férias, pelo menos até às festas da freguesia.

Mós do Douro é uma primitiva povoação rodeada de montanhas, virada a sul e oposta ao preguiçoso e pachorrento Rio Douro. De gente alegre e sincera, bairrista e sentimental, crente e trabalhadora, amiga da sua aldeia, terra agreste e produtiva. Nas suas encostas, entre camadas de xisto e solo barrento crescem hortas, pomares, olivais, amendoais e vinhas que dão um belo colorido e textura a todo o vale.

De manhãzinha, bem pela fresca, saio à rua carregado com alguma carga e com os miúdos sentados na minha albarda. Puxado à rédea pelo meu dono, sigo cuidadoso em direcção à Gricha, aos distantes campos de cultivo no cimo das montanhas de onde se pode avistar a Lousã. Fazemos uma paragem obrigatória no bebedouro do fontanário, junto do terreiro que é o centro principal da povoação, para beber e encher os cântaros de água fresca. É ali, à sombra do majestoso olmo que antes existia, símbolo da terra, que a população se reúne e convive diariamente. Já se vêem as decorações na igreja e todos os preparativos para as tradicionais celebrações da terra. Ao 3º domingo de Setembro a população residente e a emigrante junta-se na aldeia e celebra com festejos e procissões as tradicionais festas em honra e devoção à Nossa Senhora da Soledade. Ouve-se um chamamento familiar e vemos passar por nós o tio Farrincha que vai regar a sua linda horta no Valemampaz. Acenam-lhe.

De bandulho cheio rumo agora pela estrada poeirenta de Santo Amaro. Os meninos seguem no meu lombo, irrequietos e atentos, apreciando a paisagem e enchendo o avô de perguntas. Mais à frente saio da estrada e sigo por um caminho longo e duro, feito todo ele debaixo de um sol escaldante e desgastante, o que aumenta o meu apetite. Sempre que posso vou mordiscando aqui e ali umas ervas e uns raminhos suculentos das amendoeiras. Às tantas, a ladeira torna-se tão estreita e íngreme que todo o cuidado é pouco para não tropeçar os cascos nas pedras. Mesmo assim, acabo quase sempre por deslizar as ferraduras numa rocha mais lisa e escorregadia e, logo logo, o velhote solta a sua habitual frase de reprimenda que o menino Paulinho nunca mais esqueceu: Arre macho… Raiiis te partiram os cornos... ao que as crianças retorquíam inocentes: Mas ó avô, o macho não tem cornos!!!

E é esta a minha história!
Muito mais teria para contar mas... (relinchando) agora vou ali ao palheiro ter com a mula da cooperativa para uma private party (piscando o olho). Até sempre.


Ao meu avô Zé Maria, com saudade.


A todos os mosenses boas festividades.


Bom fim-de-semana.

quinta-feira, setembro 17

povo que lavas no rio

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O actual presidente da Câmara do Porto voltou ontem a reafirmar, na sua apresentação de recandidatura à edilidade portuense, a firme intenção de mandar demolir o Bairro do Aleixo. Soube de fonte segura, acabada de chegar aqui no gabinete, um passarinho contou-me a notícia mesmo fresquinha, que as moradoras daquele complexo habitacional estudam propostas alternativas para solucionar o problema. Foi decidido em plenário que as senhoras da limpeza vão fazer a cama do presidente. Maria Efigénia, esteticista desempregada, chegou mesmo a oferecer os seus préstimos para lhe dar um novo look pré-eleitoral de nuances rosadas.

quarta-feira, setembro 16

avulso

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Duas amigas encontram-se numa loja e uma delas pergunta: -Sabias que são precisas três ovelhas para fazer uma camisola? -Xiii... eu nem sabia que as ovelhas sabiam tricotar!


Um doente todo engessado jaz na cama de um hospital e dita uma carta a uma enfermeira: "Caro editor! Gostaria de chamar a sua atenção para o facto de haver uma gralha infeliz na página 5 do vosso manual de instruções Aprenda Sozinho a Saltar de Pára-Quedas..."



O cérebro é uma coisa maravilhosa. Todos deveriam ter um!

segunda-feira, setembro 14

não garanto nada

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Escrever é um acto solitário. Para mim é uma forma de ocupar a cabeça e o tempo. Nunca achei que tivesse jeito para escrever e continuo a achar o mesmo, que não tenho jeito nenhum. Mas vou escrevendo, somente porque me apetece. Uns dias escreve-se muito, outros pouco, na maior parte dos dias nada. Isto é, ele há dias! Pois nestes dias em que estive mais “ausente” dei por mim a pensar: afinal porque me deu para escrever!? E mais. Porque fui contra a minha razão e me dei a ler!? Este meio de escrita, a dos blogues, liberta-nos e nos dá uma certa ilusão de partilha. É um espaço óptimo para nos revelarmos pessoas optimistas, pessimistas, arrojadas, tímidas, espontâneas, sensíveis, arrogantes, humoradas, solitárias… As escritas divergem. Umas são mais pessoais, outras omniscientes, levadas a sério consoante o rumo que queremos dar às nossas histórias. A escrita acaba quase sempre por ser um diálogo, de quem escreve para consigo próprio, na esperança que algum outro o leia e o compreenda. O melhor mesmo é quando falamos connosco. Tentar exteriorizar os pensamentos, as emoções, as sensações em palavras e elas que não dizem tudo, as traiçoeiras. Às vezes bloqueiam, não surgem ideias, inspirações e só restam as transpirações, frases soltas e vídeos de músicas... Se não tenho nada de importante para dizer e o que escrevo me parece insignificante e sem sentido, porque tenho esta necessidade? Porque há sempre alguma coisa que me liga a este blogue. Escrever!

Ahhh, é verdade, não sei se sabiam, mas hoje faz 3 aninhos que escrevo aqui no gabinete.


quarta-feira, setembro 9

de cabanas

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Depois de um dia inteirinho na ilha, a ondular neste oceano morno e levantado, esticado na areia fina a secar ao sol, fazendo castelos de areia e namorar ao sabor da maré, que melhor fim de tarde poderia eu querer?

domingo, setembro 6

postais de Portugal

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Comigo o ditado faz jus à frase "o melhor fica sempre para o fim"!… Ultimamente como não tenho andado muito pelos blogues estou convencido que tenho perdido muita coisa boa mas, enfim, se sempre tive esta mania muito portuguesa de adiar (confesso, eu tendo a deixar as tarefas para o último minuto), também vou protelando o meu regresso às coisas boas. Devo admitir que sou mestre na área da procrastinação e, por isso mesmo, aqui estou eu a reafirmar o direito a um pouco mais de dolce fare niente. O carro bem afinado, carregado de malas e vontade, aí vamos nós rumo ao sul. Pelos caminhos de Portugal eu vi tanta coisa linda... vê-se um mundo sem igual quando se viaja sem pressas, pelas nossas estradas nacionais (sempre fica mais barato, não é?) a ouvir estas músicas (podem clicar nos links para as ouvir) a bombar no auto-rádio… Na cabana junto à praia entre as dunas e os canaviais. Só o vento eeeeeee o mar… que espero esteja bem tépido, o sol e o calor do Algarve para a nossa derradeira semana de vacances! Sim, porque eu gosto é do Verão e, mesmo sem ser patrocinado por uma bebida qualquer, no aproveitar todos os dias de férias é que está o ganho. Quando terminar, terminou! Por enquanto...