segunda-feira, agosto 31

a cidade por outros caminhos

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Fotos da Internet

Nestas minhas férias caseiras, no espírito do "ir para fora cá dentro", é perante este cenário que procuro descansar por alguns instantes as minhas pernas dos pedais. Detenho-me hipnotizado e admiro-o, sobranceiro, lá na outra margem de um encanto genuíno. O meu Porto, velho e rude, típico e tradicional, com tanto ainda para descobrir. É lá, na Praça da Ribeira, do Cubo, o ponto de partida para esta viajem, de palavras, através dos tempos entre o antigo e o contemporâneo, no contemplamento de um olhar, tendo o Douro como companhia. Da zona ribeirinha se avista a Ponte de Luís I, a Serra do Pilar, o Cais de Gaia, os barcos rabelos. Olhando em redor, revive-se o passado nas famosas arcadas do Muro dos Bacalhoeiros, o que resta da Muralha Fernandina construída no século XIV e a velha praça, guardiã dos sentimentos das gentes da Invicta. Até ao Postigo do Carvão, nas suas ruas estreitas e das mais antigas da cidade, ladeadas de seculares habitações, algumas recuperadas, a maioria deterioradas, aqui e ali, há tascas de comes e bebes e casas de comércio que oferecem a simpatia da gente tripeira. A casa da Filha da Mãe Preta, a Canastra da Ribeira, Peza Arroz e o D. Tonho servem à mesa os mais intensos e tradicionais sabores da região. Uma escultura de baixo relevo relembra o trágico acidente da Ponte das Barcas ocorrido há 200 anos e uma das figuras mais marcantes da história portuense, o Duque da Ribeira, a cidade não esquece e presta a sua homenagem num busto de bronze. "Duque, símbolo e sentido, testemunha e protagonista da vida da Ribeira". Restam dois obeliscos da antiga Ponte D. Maria II, vulgarmente conhecida como Ponte Pênsil, ali mesmo ao lado da Ponte Luís I, sua substituta. Da autoria de Teófilo Seyrig, sócio de Eiffel, esta travessia de aço, dupla e elegante, recentemente adaptada para a utilização do metro, é o elemento principal e harmonioso que caracteriza a deslumbrante paisagem entre as duas cidades. Na Praça da Ribeira e no Cais de Gaia estão atracados barcos turísticos, réplicas modernizadas dos típicos barcos Rabelos, que possibilitam pequenos cruzeiros onde se pode usufruir de uma vista privilegiada das duas margens e uma experiência memorável ao sabor de um gratificante cálice de Vinho do Porto.


Seguem dentro de momentos... as férias, pssstáclaro!




quarta-feira, agosto 26

a pintora

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Quadros de Susana Almeida. Parabéns cunhadita, feliz aniversário.

Pensava e repensava mas não se decidia. Em frente a uma tela branca, sentada numa cadeira de madeira, suspirava indecisa. O que gostaria de pintar? Molhou o pincel na água e olhou mais uma vez a sua paleta de cores. Todas tão belas e tão diferentes, qual escolheria para colorir a tela em suaves pinceladas. Pensou na amarela, cor do sol e da alegria, quente e expansiva que activa a mente para novas ideias. Depois pensou na azul, cor do céu e do mar, efeito frio e tranquilo que transmite confiança e seriedade. Ao pensar nestas duas cores recordou a verde que é a cor de esperança, da natureza e da liberdade, harmoniosa e fértil em ambientes. Então procurou a cor do amor e da paixão, a cor vermelha carregada de emoções, sensações atractivas e perigosas. Pensou na cor preta, cor triste e pesada, tonalidade da terra depois de queimada e elegante nos vestidos de noite. Pensou também na cor branca, como a pureza da superfície alva que vestia aquela tela que queria pintar. Até que lhe surgiu uma ideia, porque não pintar um quadro com todas essas cores e mais algumas! Decidiu fechar os olhos. Molhou o pincel numa cor e começou a pintar. Não sabia que formas estaria a dar, não fazia a mínima ideia do que iria sair dali, mas como estava a pintar com o coração e não com a cabeça, mesmo atribuindo matizes, tons e texturas ao acaso, tinha a certeza que iria gostar. No final, deparou-se com um trabalho misterioso, mas maravilhoso. Tinha todas as cores! Algumas delas que se misturaram e originaram outros tons fantásticos que ela nunca antes tinha visto. Conseguia imaginar imensas coisas naquela pintura, chegou a crer que não tinha pintado um quadro mas sim uma janela para os sonhos e para o mundo da fantasia que cada um vê de uma forma diferente, de uma forma pessoal. Posou a paleta de cores, recostou-se na cadeira, alegrou os olhos com a sua obra prima e sorriu com um tanto de orgulho e de alívio.

E agora, de volta para as minhas férias...





sexta-feira, agosto 21

rafael

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O menino brinca na sala, no seu faz-de-conta desconcertante, brinca sobre o tapete, no sofá, sobre a mesinha. Entre o pequeno polegar e o indicador segura um carrinho que viaja de cá para lá, de lá para cá, num mundo diferente. Balança o corpo e balbuceia palavras desconexas. Abstraído de tudo e de todos imagina à sua maneira e joga o seu jogo. Na mesinha espalha dezenas de puzzles que, peça a peça, rapidamente são ordenadas na perfeição, ganhando a forma do “era uma vez”. Pequenos aviões de papel sobrevoam cabeças e um som supersónico interrompe os diálogos dos adultos que se atrevem a marcar presença. Dois bonecos articulados enfrentam-se numa luta nada livre e que só acaba quando um deles lhe cai da mão e o outro é mordido. A televisão, ligada, prende-lhe a atenção por breves segundos. O menino sorri-lhe, suspira e retorna ao seu mundo imaginário. Um fórmula um cruza veloz o tapete, ecoando o seu som característico pelos cantos da sala. A pantufa desliza célere, empurrada num circuito oval com destino à vitória. O menino pára e olha para cima. Vê um balão azul que cruza o ar e interrompe a subida ao bater no tecto. Na sua realidade dá uma viva gargalhada como que a chamar por ele. Seria fácil concluir que lhe bastaria puxar o cordel e trazer o balão para junto de si, mas não! A felicidade existe e caminha lado a lado com a inocência dos seus olhos castanhos, que fitam o cordel ao centro. Num carrossel infinito e vertiginoso, corre em círculos, cada vez mais alucinantes, que assustam o cão que até a pouco o mirava paciente e intranquilo ao canto da sala. E a brincadeira continua mas já não é o mesmo menino! É um rapaz menino, bonito e amável, sincero e verdadeiro, sempre especial, que está de parabéns pelo seu 15º aniversário.

E as férias continuam... óptimas!




segunda-feira, agosto 17

yeessss...

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Não, não acertei no euromilhões nem ganhei uma bicla nova, apenas é chegado o grande momento do “vou ali e já venho”. São só quatro semaninhas, um mês inteirinho! Já sei que estão roedinhos de inveja mas, que maravilha, já as estou a saborear. É nestas dias que entendo a razão de trabalhar! Adeus horários, papeis, telefone, computador, rotinas…
Praia, campo, cicloturismo, vou andar por aí… Vou para fora cá dentro. É certo que por estes dias isto estará paradito mas sempre que me der na real gana abrirei as janelas no gabinete para o arejar e ver como andam as modas pelo blogobairro.

Até já. Boas férias aos que iniciam, aos que ainda estão no bem bom desejo que as aproveitem o melhor que puderam e os que voltaram para casa, paciência, já tiveram a vossa dose e há que esperar pelas próximas.
Uma coisa é certa voltarei, mais ou menos gordo mas voltarei. Até à vista.

sábado, agosto 15

sábado

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Para mim o Sábado é um dia maravilhoso. Desde logo porque não preciso de ligar o despertador e ser abruptamente acordado de um sono tranquilo. Claro que, como o corpo está habituado ao horário do costume, acordo à hora de sempre e fico feito estúpido na cama a olhar para o tecto, até que perco a paciência, salto da cama e espreito a manhã à janela. Depois de uma semana de muito calor, seria de esperar que o sol nascesse radioso mas não, este Sábado acordou mal disposto! Viemos nós de véspera, para a praia da Madalena, na expectativa de finalmente trabalhar para o bronze e, afinal, num tom cinzento e mal humorado, o dia disse-me logo que tirasse a ideia de estender a minha toalha na areia quente e ficasse em casa. Nada convencido com o convite, saio para a rua na garupa da magrinha e rumo a Norte. Passear de bicicleta é, e não me canso de o dizer, uma experiência agradável, mas se o fizermos ao longo da praia, tendo o nevoeiro como companhia, é ainda melhor. O frenesim das gaivotas, o povo que circula num ritmo diferente ao da semana, o ambiente descontraído e a brisa fresquinha faz-me prosseguir. Da outra margem ouço a cidade que desperta e me chama mas o Sábado estende-lhe a neblina e esconde-a de mim. Finalmente, perto da travessia, à Ribeira, o meu Porto revela-se envergonhado e, estremunhado, dá-me os bons dias. Alguns turistas vagueiam de mapas e câmaras fotográficas em punho, tal como eu, perdidos nos elementos da natureza que nos moldam. Juntos viramos as costas a este Sábado carrancudo que nos esconde o sol. Dou a volta e sigo pela marginal num ritmo calmo e intimo com o rio, abstraindo-me do dia. Numa paragem para o café, ganho tempo para apreciar a paisagem, respirar a maresia e assentar ideias. Pedaladas suaves e ritmadas levam-me de encontro a um velho solitário, outro amante da arte do pedal, nómada e peregrino. Registo-o com receio que lhe perturbe o momento que é uma caminhada a sós. Penso nele e em mim. Ele nem se incomoda com a minha ousadia e deixa-me acompanhá-lo até Espinho. Aí, paro novamente, não porque uma distinta senhora e militante da mais antiga coligação partidária deste país teimava em me passar panfletos de propaganda para a mão, mas simplesmente porque tinha de regressar. E enquanto seguia lesto pela ciclovia o pensamento fugia de volta áquele velho, lobo solitário, para quem, com certeza, todos os seus problemas passaram para segundo plano, perdidos nas curvas da vida, deixados no cume da mais alta montanha, prosseguindo na sua viagem. Creio que as grandes acções e as boas ideias devem ter surgido enquanto se apreciava um passeio, vendo e assimilando o mundo que nos rodeia, vivendo cada momento, forma, cor, brisa, aroma e sensações. Cheguei a casa e fiz-lhe uma careta, torci o nariz ao amuado e triste Sábado. Escusas agora de me devolver o sol, às cinco da tarde! Amanhã vou de encontro ao sorriso da manhã que hoje não sorriu. Espero!

sexta-feira, agosto 14

vai pela sombra...

Partilhar Mulher - Onde vais? Homem - Vou sair um pouco. - Vais de carro? - Sim. - Tem gasolina?- Sim.... Coloquei. - Vais demorar? - Não... coisa de uma hora. - Vais a algum lugar específico? - Não... só andar por aí. - Não preferes ir a pé? - Não... vou de carro. - Traz-me um gelado! - Trago... que sabor? - Morango. - Ok... na volta para casa eu compro. - Na volta? - Sim... senão derrete. - Passa lá agora, compra e deixa aqui. - Não... é melhor não! Na volta... é rápido! - Ahhhhh! - Quando eu voltar eu como um contigo! - Mas tu não gostas de morango! - Eu compro outro... de outro sabor. - Assim fica mais caro... traz de baunilha! - Eu também não gosto de baunilha. - Traz de chocolate... nós os dois gostamos. - Ok! Beijo... já venho.... - Hei! - O que é? - Chocolate não... Flocos... - Não gosto de flocos! - Então traz de morango para mim e do que quiseres para ti. - Foi o que eu sugeri desde o princípio! - Estás a ser irónico? - Não, não tou! Vou indo. - Vem cá dar-me um beijo de despedida! - Querida! Eu já venho... depois. - Depois não... quero agora! - Tá bom! (Beijo.) - Vais no teu carro ou no meu? - No meu. - Vai com o meu... tem leitor de cd... o teu não! - Não vou ouvir música... vou espairecer... - Tás a precisar? - Não sei... vou ver quando sair! - Não demores! - É rápido... (Abre a porta de casa.) - Hei! - Que foi agora? - Bolas!!! Que bruto! Vai, vai-te embora. - Calma... estou a tentar sair e não consigo! - Por que queres ir sozinho? Vais-te encontrar com alguém? - O que queres dizer com isso? Nada... não quero dizer nada! - Que é... achas que te estou a trair? - Não... claro que não... mas sabes como é? - Como é o quê? - Homens! - Generalizando ou falando de mim? - Generalizando. - Então não é meu caso... sabes que eu não faria isso! - Tá bem... então vai. - Vou. - Hei! - Que foi agora? - Leva o telemóvel, estúpido! - Para quê? Para me estares sempre a ligar? - Não... caso aconteça algo, tens o telemóvel. - Não... deixa estar... - Olha... desculpa pela desconfiança, estou com saudades, só isso! - Ok, meu amor... Desculpa-me se fui bruto. Amo-te muito! - Eu também! Posso cuscar no teu telemóvel? - Para quê? Sei lá! Jogar um joguinho! - Queres o meu telemóvel para jogar? - É. - Tens a certeza? - Sim. - Liga o computador... tá cheio de joguinhos! - Não sei mexer naquela lata velha? - Comprei-o o mês passado! - Tá... ok... então leva o telemóvel senão eu vou cuscar... - Podes mexer à vontade... não tem lá nada, mesmo... - É? - É. - Então onde está? - O quê? - O que deveria estar no telemóvel mas não está... - Como!? - Nada! Esquece! - Tás nervosa? - Não... não tou... - Então eu vou! - Hei! - O que ééééééé? - Já não quero o gelado! - Ah é? - É! - Então eu também já não vou sair! - Ah é? - É. - Boa! Vais ficar aqui comigo? - Não ...tou cansado... vou dormir! - Preferes dormir a ficar comigo? - Não... vou dormir, só isso! - Estás nervoso? - Claro!!! - Porque é que não vais dar uma volta para espairecer?!?!...



Bom fim-de-semana

quinta-feira, agosto 13

não desista...

Partilhar Senhor professor, por favor não desista da sua bicicleta.
(clicar nas letras azuis para ler a notícia)

O erro não está em querer ser um exemplo. O erro não está em ter reagido ao comentário do polícia que deve cumprir o seu dever e não abusar da autoridade. O que está errado Sr. José Maria é a mentalidade imbecil e ignorante de alguns cidadãos que insistem em ver os ciclistas e as bicicletas apenas como empecilhos que só lhes estorvam o caminho. São cidadãos tão, mas tão exemplares e civilizados, que não se incomodam se deixam os seus popós estacionados nos passeios e nas passadeiras. Tão preocupados com a segurança do próprio umbigo que circulam em excesso de velocidade. Coitados de nós que nos queixamos dos preços da gasolina mas nos esquecemos dos escapes e das buzinas que só servem para poluir. Há quem não saiba que o Código da Estrada estabelece o princípio de que o velocípede sem motor é, para todos os efeitos, um veículo de pleno direito na via pública, mas quem se importa se as escassas ciclovias que existem nas nossas cidades são usadas por peões, crianças, skaters, carrinhos de bebés, cãezinhos de trela, bolas de praia, automóveis... e por bicicletas!

Eu não trocaria uma bicicleta num dia de sol e de calor por um super-carro descapotável. Não trocaria o prazer, o esforço, o desafio que é pedalar numa subida por um fim-de-semana num resort & spa. Não compreendo as pessoas que não sabem apreciar algo tão simples como o ar puro, a liberdade e o prazer que é dizer “eu fiz”, “eu consegui”, “eu sou capaz”. Para algumas pessoas a felicidade é viver no medo, no receio e apontar o dedo ao outro.

Eu confio em pessoas que compram bicicletas.

quarta-feira, agosto 12

para os amigos

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Eu já nem sei quantos prémios, selos ou distinções estou a dever mas hoje decidi colocar as coisas em dia, ou pelo menos tentar. Para que saibam sempre mantive esta mania de ficar com todos esses cromos, como eu lhes chamo, que teimam em me atribuir, e em não os dar para troca. São manias dos cromos que guardo desde criança. Podem ver a minha caderneta ali em baixo!

O amigo Carlos, no excelente e diversificado blogue de ouro, o Crónicas do Rochedo, teve a amabilidade de me atribuir mais um, mas este não é um cromo qualquer. É um cromo de filigrana que por ser especial o vou colocar em destaque na estante do gabinete. E mais! Vou transgredir descaradamente os meus princípios, pronto, a minha teimosia, e atribui-lo a uma amiga de longa data que recentemente se meteu nestas blogagens. A Lua. Uma lua de bolacha que passa a ser também vizinha deste blogobairro. Visitem-na faxabôre. Resta-me pedir desculpas por não nomear todos aqueles que gostaria de premiar, pois assim teria que fazer uma hiper listagem de blogues, mas já devem ter percebido com as minhas palavras que certamente o dedico a todos os que me visitam. Bem hajam.


terça-feira, agosto 11

deixem-me rir

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Ah Ah Ah Ah… A sério, não contive o riso quando esta manhã vi esta notícia. Então não é que uns senhores armaram cá um 31! Tiverem a distinta lata, do Darth Vader na cabeça, e foram hastear a bandeira azul e branca da monarquia no mastro do edifício da Câmara de Lisboa. Quanto às razões e/ou repercussões politicas que este acto possa vir a ter eu não lhes daria tanta importância, mas o que é certo é que eu não conseguia parar de rir. Não me saia da cabeça a visão extraordinária que seria a personagem do Hulk trepar o edifício camarário da minha cidade e hastear a bandeira azul e branca do Futebol Clube do Porto.


segunda-feira, agosto 10

o gato do Simon

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De tempos a tempos, pessoas amigas ou simplesmente conhecidas, todas elas bem intencionadas e defensoras dos animais, tal como eu, propõem-me adoptar um gatinho. De uma forma amável e procurando fazer valer os meus argumentos lá vou recusando todas as propostas que me fazem. Em tom de brincadeira, digo muitas vezes que já tenho a casa cheia de animais, nomeadamente moscas. Eu sempre gostei de animais, de todos os animais, mais até do que alguns dos seus donos, e repito que para se ter animais em casa deveremos proporcionar-lhes todas as condições para que sejam bem cuidados, o que muitas das vezes mesmo sem querer não acontece. Percebo que muita gente possa não compreender os meus argumentos. E então, depois do que o Simon me contou, reforço ainda mais a minha tese, que gatos e moscas a coabitar na mesma casa não dá bom resultado! Querem saber porquê?




sábado, agosto 8

o meu adeus a Raul Solnado

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Um génio do humor que pôs Portugal inteiro a rir faleceu hoje aos 79 anos.



Recordo-me bem quando eu era ainda criança de ficar horas a escutar um disco que o meu pai tinha, e ainda deve ter, cheio de histórias hilariantes. Aqui fica uma pequena homenagem com "A história o meu suicidio" para o recordar de sorriso rasgado de orelha a orelha.




sexta-feira, agosto 7

recomeçar

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É nos momentos mais
difíceis que somos chamados a decidir. O fim de algo pode apertar bem dentro do peito! O que já vivemos e como o recordamos ninguém o pode tirar. A vida é um eterno recomeço o que torna tudo tão complicado e tão simples. Quando parece não haver uma saída, existe uma solução. Quando a dor parece perdurar, o tempo cura. Quando é difícil acreditar, algo de especial acontece. Resta guardar o que é saudade, não ter medo da mudança e o fim não é mais do que um recomeço.




quarta-feira, agosto 5

uma flor

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... para um grande amigo.


segunda-feira, agosto 3

blogspot

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Gosto do vento que leva a palavra, do era uma vez, das entrelinhas. Gosto do sorriso, da gargalhada ao riso. Gosto de agir com razão, ver e ouvir com o coração. Gosto de sentir, de acordar e gosto de gostar! Gosto de quem entende, de quem comigo se sente contente. Gosto do azul do mar, dos olhos, na praia caminhar. Gosto do impar. Gosto daquele beijo, do vosso abraço e poder brincar. Gosto de imaginar, de nos perdermos em histórias sem fim, gosto de te achar. Gosto da família, dos amigos e do Porto. Gosto da emoção, da sensação, da liberdade de pedalar. Gosto de prudência e inteligência, gosto de relaxar. Gosto da mensagem, gosto do blogue, da música. Gosto de estar na minha e gosto muito de aqui estar.

É isso mesmo, a silly season chegou com toda a força aqui no gabinete. Oficialmente começou a temporada da moleza e do esquecimento. Parece que fugiram todos para o Algarve mas eu continuarei por cá à espera que as férias me levem com elas. A verdade é que a capacidade de motivação e criatividade dão já sinais de bateria fraca. Já alguém disse que a silly season é quando um silly man quiser, “portantos”… Deixem-se estar, eu vou aparecendo aqui e nos vossos blogues, quando muito bem quiser! Até lá...