sexta-feira, maio 30

o desafio de uma criança

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Severn Cullis-Suzuki, uma criança canadiana na época com 12 anos, deixou esta mensagem durante a ECO-92 (Rio de Janeiro, Brasil, 3-14/6/1992) que emocionou e mexeu com muita gente. Hoje com 27 anos é activista ambiental, formada em Ecologia e Biologia Evolutiva pela Universidade de Yale, Estados Unidos, e anda pelo mundo fora fazendo palestras e defendendo a bandeira verde do ambientalismo.

“Durante todos estes anos que se passaram desde a Conferência do Rio, aprendi que dirigirmo-nos aos nossos líderes não é o suficiente, pois não estamos a limpar o que sujamos. Não estamos a pagar o preço do nosso estilo de vida. Tal como Gandhi disse muitos anos antes, “temos de nos tornar a mudança que queremos ver acontecer“. Uma verdadeira mudança ambiental depende de nós. Não podemos esperar pelos nossos líderes. Temos que nos focar no que são as nossas responsabilidades e em como podemos provocar estas alterações”.




Porque as nossas crianças, as crianças de hoje e de amanhã, merecem todos os dias, sem excepção, viver num mundo melhor do que este que lhes oferecemos, e para que reflitamos sobre estas mensagens, o gabinete encontra-se...





Tenham um excelente fim-de-semana

quinta-feira, maio 29

como uma estrela...

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...que só brilha quando quer

Promete estrela, vais sorrir se eu não estiver
Sempre por perto, que é certo que nem tudo dura
Mas uma estrela mais brilhante brilha na noite mais escura
Olha pró céu e escolhe a estrela mais brilhante
Pede um desejo que eu peço o meu num instante
Eu quero tudo uma palavra, o gesto que eu imagino
Num momento em que consigo mostrar quanto valorizo o teu brilho
Peço a coragem pra dizer de forma que percebas
qué pelo brilho e pra que brilhes sem que te esqueças
Enquanto te observo se mais ninguém olhar pra ti
Eu espero que a noite caia só pra te ver brilhar pra mim
Sem os afectos que o teu mundo ainda te nega
Eu sinto obrigação de te mostrar que vale a pena
Brilhar por um sorriso, pela coisa mais pequena
Seja quando já estás bem ou quando choras num telefonema
Que eu acredito no teu brilho e em tudo o que fazes
Eu só te tento motivar a brilhar sem que te apagues
Só quero isso mesmo quando tu te vais
Porque eu acredito e sei que consegues brilhar ainda mais

Como uma estrela, que só brilha quando quer
Promete estrela, vais sorrir se eu não estiver
Sempre por perto, que é certo que nem tudo dura
Mas a estrela mais brilhante brilha na noite mais escura

Se consegues ver o brilho que te trás a melodia
Vês um suspiro num esforço que o meu rosto evidencia
Que não desiste porque não é por receber ou dar
É reconhecer a estrela que o mundo não vê brilhar
E o sacrifício fez-me ditar mal sentenças
Que só queria que tu visses que vales mais do que tu pensas
Eu não quero que brilhes num coração de porta fechada
Só porque as estrelas do céu a mim já não me dizem nada
Tu és a estrela que eu mais gosto de ver brilhar
Eu confesso que admiro o teu brilho ou te valorizar
Eu só quero que brilhes, eu só quero que fiques
Feliz sem que tu retribuas ou justifiques
Que saibas que quem te ajuda, conforta e se preocupa
Não quer nada em troca ou colocar-te em posicão de culpa
Não deves nada e não posso ser mais sincero
Quando digo que o sorriso no teu rosto é tudo o que eu quero
E a promessa que sorrirás toda a vida
Mesmo que o tempo me leve um momento de despedida
Como uma estrela que mesmo depois de extinta
Ainda brilha no céu negro de uma noite limpa
Nos ilumina quando o escuro nos mete medo
Que nos fascina por saber que ali vive um segredo
E quando o sol se põe tudo parece mais fácil
No escuro o teu brilho faz te parecer menos frágil
Por isso brilha brilha como nunca agora
Não tenhas medo de poder brilhar pela noite fora
Se isto não faz sentido também não faz o que tu dizes
Que tu gostas das estrelas e elas nem sabem que existes

Como uma estrela, que só brilha quando quer
Promete estrela, vais sorrir se eu não estiver
Sempre por perto, que é certo que nem tudo dura
Mas a estrela mais brilhante brilha na noite mais escura

Royalistick

quarta-feira, maio 28

convocado mas pouco

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Os “superiores” adoram fazer reuniões. Todo e qualquer motivo é razão suficiente para que se convoque uma reuniãozita... Assim, marca-se a dita com muitos dias de antecedência e, até lá, sempre ficam com o assunto "resolvido", sem muito trabalho.

Corre o tal papelucho pelos convocados para que se garanta a devida presença de todos os participantes, mais ou menos necessários à reunião. Chegados à véspera da “importantíssima”, aqueles assuntos e tarefas agendadas para a mesma altura são realizadas apressadamente, não vá isso ficar para as calendas gregas.

Mas, mais do que fazer reuniões, os tais “superiores” adoram chegar atrasados às mesmas. Fazer-se esperar um quarto de hora, meia hora ou até mais faz muito bem ao seu ego. Isso mostra quanto ele é importante. Inchado de orgulho, lá dá início à… olha, afinal é uma palestra!

O pior é que com sono e sem café no sistema não há como se ser um bom receptor da mensagem.

À parte de um ou outro toque de telemóvel, lá se ia percebendo algum do alcance pretendido dos temas, ditos essenciais ao bom desempenho profissional e fundamentais para a obtenção dos objectivos. Resumindo, realidades e banalidades sem novidades.

E ao fim de quase três horas de sonolência, presentes e em nada participantes, se retorna para onde se deveria ter estado.

Continuação de um bom dia… de trabalho.

A gerência agradece.


terça-feira, maio 27

gabinetêvê [5]

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Todos os homens que se aborrecem num planeta passam a sua pobre vida a procurar outro.

Charles Nodier




segunda-feira, maio 26

porque será...

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...que regresso com aquela sensação de que o tempo em que estive distante não foi suficiente?

sábado, maio 17

férias

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Não há nada melhor do que gozar um curto período de férias para descansar, por em ordem a mente e o físico, sair da rotina e do stress diário. Façam o mesmo se puderem. Agora vou, elas estão à minha espera...

Bom fim de semana.

sexta-feira, maio 16

porque é preciso

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Não é de ânimo leve que publico algo sobre os direitos humanos. São muitas as causas e é triste que assim seja. A violência doméstica, particularmente a que respeita às crianças, é das que mais me sensibiliza e é ainda um assunto tabu na nossa sociedade. Fingimos ignorar que por de trás de portas fechadas a violência familiar é uma realidade. Bater na mulher ou nos filhos é ainda uma realidade em muitas casas. Mas nem só de violência física se trata, é também a violência de não prover as necessidades de um filho, sejam as alimentares, as escolares ou as afectivas. Cada criança abandonada nas nossas ruas é uma vítima da violência de uma mãe e de um pai que não quiseram ou não sabem cuidar da sua "cria". É inquietante quando a nossa opinião pública não responsabiliza esses pais. É inquietante quando a legislação não condena o abandono de menores nas ruas. Qualquer trabalho social começa com a responsabilidade! A crítica social, directa e objectiva, a esse tipo de comportamentos pode ser uma poderosa ferramenta para a mudança de mentalidades, tal como esta publicidade.







quinta-feira, maio 15

tá bem... melga

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Quando iniciei as sensações da nicotina, e não pretendendo que meus pais soubessem, utilizava estratégias infantis de disfarce, dissimulava de uma forma ridícula, até que certo dia minha mãe me disse baixinho: “Paulo, quando quiseres fumar, os teus cigarros estão na gaveta da cómoda, escusas de os esconder debaixo do colchão”. Mesmo assim, instintivamente, lá continuava eu a evitar ser surpreendido e ia disfarçando com desculpas e promessas patéticas: “Ó mãe, foi só um pra experimentar! Não, esse maço não é meu, é do José, e olha, prometo não voltar...”

Ontem ao ouvir o Sr. Sócrates, apanhado em falso a violar uma lei apresentada pelo seu governo, a entrar num patético espectáculo de contrição pública, prometendo aos portugueses que vai deixar de fumar, reacenderam na minha memória esses saudosos tempos da minha adolescência.

E o que é que nós temos a ver com isso? Sendo um assunto da sua vida privada, não precisa pedir desculpa que a mamã não castiga. Sendo um assunto público, aí só tem que cumprir a lei e a igualdade dos cidadãos. Se fumou, como reconhece, paga os 750 euros previstos na lei, como deverá acontecer com qualquer cidadão. Agora, fazer uma promessa aos portugueses sobre a sua vida privada é que passa todos os limites do bom senso. E o que é que acontece se não cumprir? E quem é que vai fiscalizar o cumprimento da promessa?

Caro Sócrates, se vir que a coisa está preta para deixar de fumar, recomendo-lhe o Champix. Quanto à multa, se achar que é um valor muito elevado, sempre se pode trocar pela senhora que ainda está raptada pelas FARC, e olhe que não nos importaríamos nada. Mesmo assim se achar estas sugestões muito violentas, então porque não correr a próxima meia-maratona de Lisboa de cigarro sempre aceso.


terça-feira, maio 13

produtos tradicionais

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Antes de dizer aquilo que vou dizer, e caso a ASAE venha fazer uma fiscalização no gabinete, declaro desde já que nada me move contra os seus fiscais e, caso encontrem umas peúgas sujas, fotos indecentes ou uma barata gordinha em algum canto recôndito da caixa de comentários, desconheço a proveniência. Declaro também que aquela caixinha de cartão, ali à beira da porta, foi trazida pelos meus pais, regressados da terrinha dos meus avós.

Nada tenho a opor se a ASAE apreende discos piratas e vestuário contrafeito; se encerra estabelecimentos cuja higiene é, no mínimo, duvidosa; se persegue ferozmente os antros onde perigosos malfeitores se reúnem para fumar um cigarro enquanto tomam um café. Mas francamente, não dá para entender os métodos de actuação, principalmente quando se apresentam com a fronha tapada. Serão assim tão feios?

E já agora, o que os move contra os produtos tradicionais?

Bem sei que a ASAE não legisla e que apenas a faz cumprir. Ok, tudo bem! Até se compreende. Mas como consumidor julgo ter o direito de preferência. Sei do que gosto e não preciso que me digam o que é bom para mim. Tenho absoluta confiança nos produtos tradicionais da nossa terra, naqueles que sei como foram confeccionados, naqueles que foram manuseados por mãos habéis e sábias, naqueles que conheço quem os plantou e quem os colheu, naqueles provenientes de animais verdadeiramente domésticos, naqueles que quando trazidos pelos meus avós das suas aldeias, me deliciavam com o sabor e aroma inconfundíveis.

Querem saber o que está dentro da caixinha de cartão?








E tudo isto sem rótulos, sem embalagens, sem prazos de validade, sem facturas, sem controle de qualidade mas de origem bem demarcada.



segunda-feira, maio 12

convite à "valsa"

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Fui novamente convidado a cumprir mais um desafio.

As minhas amigas Mariam e Ka colocaram-me perante novo desafio e, desta forma, o aceito e respondo com todo o gosto.

Devo fazer uma auto-biografa em seis palavras, frases, conceitos ou imagens.


A prudência é uma concha.
Não digo tudo o que penso.
Não penso em tudo o que digo.

Ser amado dá força a um espírito tímido.

A timidez torna-me natural.



Uma vez mais não cumpri as regras das desafiantes. No link, que é também a ultima palavra da resposta ao desafio, dou a minha justificativa.

coerência

objectivos da semana...

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........ 2ª........ 3ª........ 4ª........ 5ª........ 6ª........ Férias



domingo, maio 11

ai...ai...

Partilhar ...onde estava eu ontem com a cabeça, e o garfo!

Vejam bem!

Fui lá eu capaz de trocar este belo bolo de anos, trazido pela Patti,


por isto.



Ai... ai... Vá lá que ainda sobrou uma fatia de bolo, e olha que está mesmo muito bom. Obrigado Patti.

sábado, maio 10

boavistão

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É com bastante tristeza que assisto à actual situação do Boavista. Não sou boavisteiro de coração, mas desde pequeno que aprendi a admirar e a respeitar o clube das "camisolas esquisitas".
Clube portuense, centenário, eclético e único no panorama desportivo português, fundamental para que jovens portuenses tenham uma actividade desportiva regular.
Com cerca de dezasseis modalidades, o Boavista tem um importante papel no desenvolvimento humano, físico e saudável dos seus praticantes.
O meu filho, ali no meio da sua turma, é praticante de judo no Boavista.



sexta-feira, maio 9

bom fim de semana...

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...e como diz o











Acordo ortográfico para quê?

geração cueca

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Ok, confesso. Eu próprio, na minha adolescência, também aderi a algumas modas. Usei diversos tipos de vestuário, calçado, penteados e alguns adereços próprios da época dos oitentas, estranhos aos olhos de muita gente dita conservadora. As modas, e suas tendências, fazem parte da sociedade, moldando-a ao gosto de cada um.

Não é de hoje.
Tenho visto por aí cada vez mais adolescentes com as calças ao fundo do rabo e as camisolas esticadas até à cintura.
Gradualmente os jeans têm vindo a descer ao ponto de já ultrapassarem a nadegueira, deixando completamente a descoberto as cuecas, e as camisolas ou mingaram ou cortaram relações com as calças.

Expliquem-me por favor, como se fosse um burro, um daqueles adolescentes mesmo burros, pois não entendo esta moda. Isto é, moda ou parvoíce. Parece-me mais parvoíce. Não acredito que as miudas achem piada às cuecas dos marmanjos metidas no rabo.

Podem dizer que estou a ficar cota, porque estou, mas há uns chavalos com cada pancada! Ao vê-los dá-me logo uma vontade enorme de tirar o cinto, não para o oferecer, prestando assim qualquer tipo de caridade, mas antes para marcadamente lhes recordar a função para a qual o cinto existe. Mais ridículos se tornam quando caminham, presos de movimentos, que "gandas malukos"! Ah... espera aí! As cuecas não são umas cuecas quaisquer! São "boxers". Azuis, vermelhos, amarelos, às riscas ou estampados, cores berrantes a condizerem com as calças de ganga amarfanhadas nos joelhos.

Ontem mesmo, enquanto aguardava o meu filho na porta da escola, vi um fedelho naqueles preparos a atravessar a rua, tentando correr para evitar ser atropelado por um qualquer condutor abismado com tal visão. Pensei logo, ó pá se fosses meu filho, levavas cá uma galheta que nem piavas!

Os putos de hoje têm cada panca... "É à Dred!" - diz-me logo um colega do meu filho.

- Pai! Já viste, vê-se as cuecas e se calhar até estão borradas!

Vendo aquela triste figura, só dá mesmo vontade de rir e concluir mais uma vez que esta juventude está mesmo perdida. Serão estes os homens do futuro, de calças na mão?


quinta-feira, maio 8

de fazer água na boca

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O filme sobre os Rolling Stones realizado por Martin Scorsese, «Shine a Light», estreia hoje nas salas de cinema. A mítica banda de Mick Jagger, Keith Richards, RonWood e Charlie Watts actua perante pouco mais de duas mil pessoas num pequeno espaço como o Beacon Theatre de Nova Iorque em Outubro de 2006. «Shine a Light» é um misto de documentário e concerto. Antes de se ouvir “Jumpin Jack Flash”, o primeiro tema, vêem-se câmaras soltas a passearem-se pelos bastidores do Beacon e as equipas técnicas a prepararem-se para os dois dias de filmagens. Aí vêem-se os encontros de “Marty” Scorsese, como Jagger chama ao realizador, com a banda. As tais já famosas “discussões” entre o vocalista e o cineasta: Scorsese queria muitas câmaras. Jagger preferia ter mais espaço para correr de um lado para o outro e dançar energicamente, do alto dos seus — em Setembro de 2006 — 63 anos. Vemos as dores de cabeça do realizador, um conhecedor e fã da banda inglesa, ao não conseguir arrancar do grupo um alinhamento dos temas que vão tocar. “Shine A Light”, diga-se, não apresenta muita novidade no que diz respeito a filmes sobre bandas. Em comparação com antigos trabalhos ligados à música de Martin Scorsese, como “No Direction Home”, sobre Bob Dylan, este filme tem pouco de documentário. Entre os temas do concerto, o realizador optou por recuperar pedaços de entrevistas antigas de cada um dos membros da banda, sobre vários temas que envolvem os Stones, como a longevidade ou o consumo de drogas. Ainda assim, na filmagem das músicas, nota-se alguma técnica cinematográfica, e não específica de DVD, com planos muito dirigidos para as telas. Para ver, ouvir e dançar na cadeira.



The Rolling Stones, Satisfaction, 1965 - Television rock & roll show

quarta-feira, maio 7

pois é...

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A má disposição não resolve problema algum.
As contrariedades não alteram a natureza das coisas.
O desânimo não completa o trabalho que só o tempo faz.
O mau humor não modifica a vida.
A irritação não impedirá o divertimento.
A tristeza não indica o caminho.
O desinteresse não
realiza ninguém.
As lágrimas não substituem o suor vertido em benefício da realização pessoal.
A dor não impede um sorriso.
As reclamações, jamais acrescentarão nos outros um pouquinho de simpatia...
uiiii.... tou feito!





terça-feira, maio 6

as coisas que um gajo esquece!

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Ontem decidi lavar o carro. Peguei nas chaves e, quando ia a sair de casa, reparei que tinha correspondência em cima da mesa.

-OK, vou lavar o carro, mas antes vou ver se há alguma coisa urgente.

Ponho as chaves do carro na mesa e, no correio, vejo que tenho algumas contas para pagar e muita propaganda inútil, pelo que decido deitá-la fora.

- Mas o cesto do lixo está cheio!

Então, lá vou eu esvaziá-lo no ecoponto. Coloco as contas sobre a mesa, e me lembro que também poderia desde já pagar as contas no Multibanco. Coloco o lixo de papeis num saco, pego nas contas e vou em direcção à porta.

-Uiiii… onde está o cartão do Multibanco? Na carteira? Sim mas onde? Ahhhh… no bolso do casaco que vesti ontem!

Ao passar pela mesa de jantar, olho para uma garrafa de cerveja que bebia.

-Ok, vou buscar o cartão, mas antes guardo a cerveja no frigorífico.

Vou em direcção à cozinha quando noto que a planta de um vaso parece murcha e deve ser regada, coitada. Coloco a garrafa de cerveja no balcão da cozinha, quando…

-Ah! Encontrei o carregador do telemóvel! Estava à procura dele faz tempo! É melhor recarregar o telemóvel desde já!

Pego numa jarra, encho-a de água e vou em direcção ao vaso.

-Olha! Deixaram o comando da televisão aqui em cima! Depois, à noite quando quisermos ligar a tv, ninguém se vai lembrar de o procurar na cozinha. É melhor levá-lo já para a sala.

Pouso o telemóvel sobre a mesa e pego no comando. Deito água na planta, mas como sou um desastrado entorno um pouco no chão. Deixo o comando no sofá e vou buscar um pano. Vou andando pela sala, procuro ver as horas mas reparo que é preciso trocar a pilha do relógio de parede.

Estou caminhando e matutando sobre o que é que ia fazer!!!

-Ah! O telemóvel… Depois! Primeiro o pano.

Pego nele. Vou em direcção ao vaso, e vejo o cesto do lixo cheio de papeis…


Ufffa…


Final do dia: o carro continua por lavar, as contas não foram pagas, a cerveja lá está, quentinha, a planta levou só metade da água, não sei do cartão do Multibanco, nem onde estão as chaves do carro, o telemóvel ficou sem carga e não faço ideia que horas são!

Ainda tento entender porque é que não fiz nada e estive ocupado o dia inteiro.

-Bem, antes, acho que vou ver o resto do correio…

(texto adaptado)

segunda-feira, maio 5

sumário:

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domingo, maio 4

mãe

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Que tem no rosto as marcas do tempo, da brisa e do vento, dedicação e alento, aos filhos amados.


Que viu chorar e sossegou, a sorrir e brincar ensinou, os segredos da vida.

Que na esperteza e vaidade, nas palavras em silencio, dos olhos, espelham verdade.

Que no toque das mãos, sabedoria do lar, nos modelam a vida.

Que o colo não esquece o aconchego, o poder de amar, histórias e sonhos.

Que mesmo distante, Mãe, é a tua força e carinho, o maior bem, o amor.



Na versão "mãe galinha" seria:



sábado, maio 3

voltar

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Em toda nossa vida percorremos um caminho... não se sabe se é longo ou curto, mas o que importa são as pessoas que conhecemos e que nos ajudam a completar o nosso destino.



sexta-feira, maio 2

tolerância de ponte

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Enquanto uns fazem “ponte”, cá o “je” marca o ponto. Não, não estou a reclamar. Se há dias em que dá gozo sair para o trabalho, são estes. Saber que haverá menos trânsito, que encontrarei lugar vago no metro, que poderei atravessar a rua na passadeira sem perigo de vida, que poderei almoçar em silêncio e tranquilidade... Ah, isto sim, uma cidade deveria ser sempre assim, calma.

Mas aí paro e penso: -Que diacho estarão os outros a fazer? Eu bem sei que muitos trabalhadores aproveitam e fazem "ponte", tiram umas mini-férias, um período de descanso bem merecido.

De uma tolerância de ponto era o que eu precisava, mas e o défice? -Ahh não, não pode ser porque o país precisa é de quem trabalhe. Então está bem!

Aí retomo o trabalho e volto a pensar: -Se assim é, porque será que há a ideia generalizada que certos funcionários não gostam de trabalhar e que estão constantemente a ausentar-se do serviço, aproveitando todas as tolerâncias e os feriados do calendário?

Se isso pode acontecer com alguns, a verdade é que também se pode dizer que os outros têm mais a fama que o proveito. É assim como uma espécie de visão invertida da realidade, é o que é!

valeu

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Orgulho e vergonha. Quase não dá para saber que são irmãos.
Parecem tão diferentes.
O orgulho enche o peito. A vergonha abaixa a cabeça.
O orgulho se exibe. A vergonha se esconde.
O orgulho busca ser visto. A vergonha busca passar despercebida.
As duas emoções têm o mesmo efeito.
O orgulho nos leva para longe. A vergonha nos mantém longe.
Se o orgulho é aquilo que vem antes de uma queda, a vergonha é aquilo que nos impede de levantar após a queda.
Noites de insónia, momentos para reflectir a nossa vida.
Ao olhar para trás vemos loucuras cometidas em certos momentos, actos de consciência que vivemos.
Noites de poucas horas de sono, por causa daquele tão esperado momento.
A vida precisa de um pouco de equilíbrio.
Chorar quando for preciso, desabafar aquela agonia incontrolável.
Sentir cansaço...
Sentir que no fim da noite valeu a pena!


quinta-feira, maio 1

shiuuuuuu...

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Hoje não me falem em trabalho!