sexta-feira, maio 2

tolerância de ponte

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Enquanto uns fazem “ponte”, cá o “je” marca o ponto. Não, não estou a reclamar. Se há dias em que dá gozo sair para o trabalho, são estes. Saber que haverá menos trânsito, que encontrarei lugar vago no metro, que poderei atravessar a rua na passadeira sem perigo de vida, que poderei almoçar em silêncio e tranquilidade... Ah, isto sim, uma cidade deveria ser sempre assim, calma.

Mas aí paro e penso: -Que diacho estarão os outros a fazer? Eu bem sei que muitos trabalhadores aproveitam e fazem "ponte", tiram umas mini-férias, um período de descanso bem merecido.

De uma tolerância de ponto era o que eu precisava, mas e o défice? -Ahh não, não pode ser porque o país precisa é de quem trabalhe. Então está bem!

Aí retomo o trabalho e volto a pensar: -Se assim é, porque será que há a ideia generalizada que certos funcionários não gostam de trabalhar e que estão constantemente a ausentar-se do serviço, aproveitando todas as tolerâncias e os feriados do calendário?

Se isso pode acontecer com alguns, a verdade é que também se pode dizer que os outros têm mais a fama que o proveito. É assim como uma espécie de visão invertida da realidade, é o que é!

10 comentários:

Paulo Tomás Neves disse...

É minha convicção que os intervalos recarregam mesmo as baterias. Trabalhamos um pouco mais para deixar as coisa preparadas para o intervalo e voltamos mais descansados e arrancamos a trabalhar com mais motivação. Isto conduz a ganhos de produção, já que um trabalhador feliz e em forma produz muito mais e em menos tempo que um trabalhador descontente, no dobro do tempo.
Para quem vê o trabalho e os trabalhadores como números isto pode parecer balela, no entanto estou bem convencido do contrário. Melhores condições de trabalho aumentam a motifação, o empenhamento, fazem o trabalhador "vestir a camisola" do empregador e tudo isso conduz a mais lucros (para todos). Veja-se o exemplo da google (http://money.cnn.com/magazines/fortune/bestcompanies/2007/snapshots/1.html)

LeniB disse...

Por aqui,na zona onde moro, tenho a enorme sorte de ir a pé para o emprego, saindo de casa 10 minutos antes, ainda com tempo para uma paragem no café...
Por aqui, na zona onde moro, costumo apanhar trâsito na passadeira!!!!
Bom fim-de-semana

Anónimo disse...

Nada me move contra o trabalho.
Até porque é ele que me permite ter dinheiro para o "galinheiro", os bagos de milho, o carrito, as férias, etc.!
O chato da coisa (salvo seja), são as condições, as invejas, as intrigas, os lambe botas, e os baixos salários, claro!
Por onde andas, euromilhões...???
Akele abraço, pah!

Olá!! disse...

Já não há empregos como dantes...
hahaha
Mas ainda se usam carimbos ;))))

****
Bom fds

liamaral disse...

Sinto-me bem e feliz por ter emprego, sem dúvida!! Sabem muito melhor os feriados nestas condições!

:) Beijo

FM disse...

Este é o CONVITE para que participes na BLOG-NOVELA que está em exibição no ESSÊNCIAS.
Entra na "Festa dos Fritos" e dá vida aos personagens...
A tua imaginação e palavras serão úteis na criação de um momento diferente na Blogosfera.
Faz parte da Festa... da Boa Disposição.

Xanda disse...

Ó faxabôre... sei bem do que falas, eu no meu trabalho tb não há cá tolerância de ponto "pois cantas"!
Bjnhs e bom fds

Olá!! disse...

Possívelmente o derradeiro prémio distribuido pelo meu Blog de Merda, foi-te atribuido :)))
Beijos e Bom FDS

Patti disse...

Eu sou uma privilegiada: tenho o escritório em casa.
Sou dona dos meus horários e do meu tempo.
Mas às vezes também tem o reversos da medalha.

paulofski disse...

Meus amigos, ó faxabôre, peço-vos a vossa tolerância. Só hoje me dei ao trabalho de responder aos vossos comentários e, cheio de preguiça, vou dar despacho a todos no mesmo.

Muito Obrigado. São excepcionais.