Por estes três dias prolongados que infelizmente findaram, fiquei em hibernação na casa dos meus pais, enquanto eles “fugiam” do temporal em direcção ao sul, lá para os Algarves. Se eu também gostaria de dar uma escapadela no fim-de-semana, gostaria, mas sem a esposa que teve de ir trabalhar não seria a mesma coisa. Despedi-me deles deixando-os descansados que eu e o Rafa ficávamos com a casa, a bicicleta (para o caso de haver umas abertas no céu, e houve!), leituras minhas e estudos dele, o computador, as plantas e os animais por nossa conta. Ora, num breve intervalo da minha ronda pelo blogobairro, dou com este sujeitinho literalmente alapado na poltrona do gabinete, com a curiosidade própria de um gato imberbe. Se o deixassem, ele vivia também sobre a mesa do escritório. Num salto mais preciso que um impulso para a cultura, logo acomodou o seu pequeno rabinho nas teclas do portátil que, num desesperado e desconcertante concerto de bips, chamava por mim clamando por socorro. Registei a ousadia do pequeno felino, entretido com o colorido do monitor e o som saído da máquina em sofrimento. Fiquei a observa-lo pensando cá com os meus botões que aquele seu atrevimento merecia que eu escrevesse sobre ele.
A minha mãe tem o nobre hábito de alimentar os animais vadios e os que foram abandonados que passam pela rua. Frontal à casa, existe um pátio com um pequeno jardim rodeado de muros e portão altos. Não é a primeira vez que um pequeno cão aparece a vaguear no seu interior, o que leva a supor ter sido atirado por alguém lá para dentro. Isso já sucedeu duas ou três vezes. Depois de alimentados e tratados os animais foram doados a outras pessoas que cuidaram deles. Desta vez foi um pequeno gatinho, com pouco mais de um mês, limpo e bem cuidado, destemido e meiguinho que apareceu a miar de fome no jardim. Certamente foi um acto intencional deixa-lo do lado de dentro, com o intuito, imagino, de ser adoptado. Este teve sorte e ficou em casa. A sua destreza, brincadeiras intermináveis e beleza felina, encantaram os mais novos e os mais velhos da família. Quem de início não achou lá muita piada às diabruras e garras afiadas do petiz foi a Senhora Dona Fofa, mas ele não se amedrontou lá muito com os dentes da cadelita e tem andado mais interessado com a extremidade oposta aos caninos, aquele irrequieto e peludo rabo que ela tem, hummmm... Mas o raio do bicho é mesmo amoroso, rebelde mas cativante, miador inveterado mas ternurento, incansável mas com um ronronar de encantar. Ele é o Cookie, Biscoito para os amigos.
A minha mãe tem o nobre hábito de alimentar os animais vadios e os que foram abandonados que passam pela rua. Frontal à casa, existe um pátio com um pequeno jardim rodeado de muros e portão altos. Não é a primeira vez que um pequeno cão aparece a vaguear no seu interior, o que leva a supor ter sido atirado por alguém lá para dentro. Isso já sucedeu duas ou três vezes. Depois de alimentados e tratados os animais foram doados a outras pessoas que cuidaram deles. Desta vez foi um pequeno gatinho, com pouco mais de um mês, limpo e bem cuidado, destemido e meiguinho que apareceu a miar de fome no jardim. Certamente foi um acto intencional deixa-lo do lado de dentro, com o intuito, imagino, de ser adoptado. Este teve sorte e ficou em casa. A sua destreza, brincadeiras intermináveis e beleza felina, encantaram os mais novos e os mais velhos da família. Quem de início não achou lá muita piada às diabruras e garras afiadas do petiz foi a Senhora Dona Fofa, mas ele não se amedrontou lá muito com os dentes da cadelita e tem andado mais interessado com a extremidade oposta aos caninos, aquele irrequieto e peludo rabo que ela tem, hummmm... Mas o raio do bicho é mesmo amoroso, rebelde mas cativante, miador inveterado mas ternurento, incansável mas com um ronronar de encantar. Ele é o Cookie, Biscoito para os amigos.
7 comentários:
Durante muitos anos, os cães foram para mim uma peerdição. Quanto aos gatos, não lhes achava muita piada. De há uns anos para cá, porém, os gatos tornaram-se os meus mais fiéis companheiros e amigos. Gosta da sua peresonalidade e independência. Os cães são mais melosos...
É um lindo cookied ... e os computadores trabalham com cookies, por isso está tudo bem. :)
Neste FDS estava eu a meio da planificação de um batalha na Verdonia quando o meu despertador com pêlo se veio deitar em frente ao monitor, como que dizendo "pagaram-me para te lixar o jogo, larga lá isso e anda correr comigo".
E tens razão, o teu bichano é lindo!
Abraço!
Eheheh, o bichano é mesmo giraço. E aventureiro, ao que parece, que com esses protestos do portátil outros teriam debandado... :)
Na casa da minha avó também apareciam todos os bichos abandonados das redondezas, nem todos eles muito pequenos. Que ela alimentava, chegando a ter 7 cães e um gato, mas que foi variando com o tempo... Enfim, se há pessoas que abandonam filhos e pais, como é que ainda nos espanta que abandonem animais?
Ele parecia de facto muito bem instalado e pronto a dedicar-se à escrita. Tirando o sábado de aulas, também tive um fim de semana bem descansado embora os meus animais não sejam tão ousados. Espero que a semana também seja agradável, afinal é mais curta que o habitual ehehhe. Um abraço.
A cat called cookie? That's nice!!!
Não há um romance com esse nome?
E conta cá: é gato ou gata?
Eu neste fim de semana compensei o 4 de Outubro (que não trabalhei).
Não tive, por isso, um "alongamento"!
1 abraço pah!
Eu também não resistiria se me aparecesse um destes pela frente.
Assim se vê porque tenho 3 destes e dois dos 'fofos' lá em casa...
beijinhos
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