Aproxima-se o dia marcado para a greve geral e essa é a pergunta que mais me têm feito ultimamente. Ora, a resposta vou guardá-la para mim e farei o que a minha consciência determinar quando chegar o tal dia 24, dia que foi escolhido pelos sindicatos para mostrar um “cartão vermelho” ao governo, do desalento e descontentamento dos portugueses em relação a isto tudo. Concordo que se manifestem mas valerá a pena? Esta greve vai mudar alguma coisa? Será a solução para ultrapassarmos a crise? Não imagino os conchavos existentes no mundo sindicalista. Cá pra mim acabou-se o sindicato idealista. Aquele que lutava realmente pelos interesses da classe que representava. Para mim o idealismo sindicalista é somente uma visão romântica do que foi a força reivindicativa das classes trabalhadoras de outros tempos, pois infelizmente a realidade está muito distante da força que os sindicatos representavam. Na actualidade vejo os sindicatos apenas como uma forma de rendimento das pessoas que os dirigem. Ganham dinheiro sem esforço, sem necessidade de prestar contas, de fazer bons serviços para os seus associados, e há muito tempo que vêm perdendo força na sociedade. Afinal para que servem os sindicatos?
4 comentários:
Olha que não sei, nunca na vida entrei numa greve...só alinho se for a greve das donas de casa sem electrodomésticos operacionais..a minha maquineta da louça avariou, o cilindro pifou há meses, mau maria, se a greve for a favor dos meus argumentos, claro que estarei lá na primeira fila.
mas pelo resto? ele há tantos e com razão mas mais greve, menos greve, eles querem lá saber...
Um abraço da laura
Acredito que, mal ou bem, continuam a ter lugar na sociedade. Os sindicatos têm mudado tal como os tempos que são outros comparados com o princípio do século 20, por exemplo!
Podem ter vindo a perder força mas penso que a sua não existência seria mais prejudicial para os trabalhadores por conta de outrem.
Eu acho!
1 abraço pah!
Os sindicatos mudaram, mas a consciência cívica das pessoas deve permanecer. Perguntar se vale ou não a pena fazer greve, não é a questão. O problema é mesmo pensar se devemos manifestar o nosso descontentamento.
Estou com o Carlos: se as pessoas estão descontentes, devem demonstrar isso mesmo! Comer e calar não me parece nunca a forma de luta mais indicada, antes pelo contrário, parece-me uma grande inércia... ;)
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