...pronto! Já todos sabem que hoje é o dia da Terra? Pois sabem, sendo assim apaguei o que estava agendado para publicação, que é mais ou menos o que já aqui foi dito, e tomei de assalto este blogue. Decidi reclamar para mim o direito de postar aqui a minha revolta. Sim, estou de volta, sã e salva, e para que percebam melhor passo a explicar o sucedido em discurso directo, e demonstrar outra vez como é tão esquecido este meu dono, o xôr paulofski:
Olha-me pra este turista! Ai agora chegas assim aliviado e ao mesmo tempo esfuziante a reclamares-me de volta, não é? Olha que escusas de me pedir desculpas com esse ar de parvo, tás a ouvir. Vai lá, faz lá a prova de que te pertenço, vai, que depois teremos uma conversinha, pá!
Pois nem imaginam o que este cabeça no ar me fez passar desde anteontem à tarde. Este paulofski anda sempre no mundo da lua, não tem emenda. Ele quando precisa de mim sabe abrir-me, sabe usar-me, preocupa-se com o meu volume, emagrace-me de inutilidades, mas nunca tinha feito esta desfeita de me deixar ao deus dará. Abandonou-me sózinhinha num banco frio da estação do metro. E isso não se faz, logo eu que costumo tão estar juntinho ao seu coração... pronto, às vezes também vou parar junto da nádega direita, mas lá até é quentinho, tenho de confessar... Pois é, eu sou aquela a quem ele confia a sua identidade, a quem dá guarida às míseras notas de euro que tem, a que lhe arruma direitinho todos os cartões e a que se deixa engordar com aqueles horríveis talões do multibanco. Sniffff... Vejam só, esqueceu-se de mim à mercê de algum oportunista ou carteirista e, mesmo estando à vista, nem deu conta dos meus pedidos mudos de socorro. E agora chega aqui com esta cara deslavada, a agradecer mil vezes à simpática senhora que me acolheu, que tão bem me investigou à procura de saber a quem eu pertencia, que teve a amabilidade e paciência em descobrir o meu dono e de o avisar onde eu estava. Pois olhem que preferia mil vezes ficar neste Gabinete do Munícipe, moderno e espaçoso, ao lado destas funcionárias amáveis e simpáticas, do que ser outra vez enfiada no bolso das calças e ir com ele para aquele moquifo sujo e abafado que é o gabinetezinho deste senhor. Ah e tal, que andaste desesperado à minha procura, que deste parte do meu desaparecimento e que estavas já a perder as esperanças de me voltar a ver! O que tu querias sei eu. Tu estavas mais preocupado com estes malditos cartões de plástico e com estas notas sujas, que eu bem sei. Olha, se queres bem de mim vê lá então se tens mais cuidadinho. Embrulha...
Pois nem imaginam o que este cabeça no ar me fez passar desde anteontem à tarde. Este paulofski anda sempre no mundo da lua, não tem emenda. Ele quando precisa de mim sabe abrir-me, sabe usar-me, preocupa-se com o meu volume, emagrace-me de inutilidades, mas nunca tinha feito esta desfeita de me deixar ao deus dará. Abandonou-me sózinhinha num banco frio da estação do metro. E isso não se faz, logo eu que costumo tão estar juntinho ao seu coração... pronto, às vezes também vou parar junto da nádega direita, mas lá até é quentinho, tenho de confessar... Pois é, eu sou aquela a quem ele confia a sua identidade, a quem dá guarida às míseras notas de euro que tem, a que lhe arruma direitinho todos os cartões e a que se deixa engordar com aqueles horríveis talões do multibanco. Sniffff... Vejam só, esqueceu-se de mim à mercê de algum oportunista ou carteirista e, mesmo estando à vista, nem deu conta dos meus pedidos mudos de socorro. E agora chega aqui com esta cara deslavada, a agradecer mil vezes à simpática senhora que me acolheu, que tão bem me investigou à procura de saber a quem eu pertencia, que teve a amabilidade e paciência em descobrir o meu dono e de o avisar onde eu estava. Pois olhem que preferia mil vezes ficar neste Gabinete do Munícipe, moderno e espaçoso, ao lado destas funcionárias amáveis e simpáticas, do que ser outra vez enfiada no bolso das calças e ir com ele para aquele moquifo sujo e abafado que é o gabinetezinho deste senhor. Ah e tal, que andaste desesperado à minha procura, que deste parte do meu desaparecimento e que estavas já a perder as esperanças de me voltar a ver! O que tu querias sei eu. Tu estavas mais preocupado com estes malditos cartões de plástico e com estas notas sujas, que eu bem sei. Olha, se queres bem de mim vê lá então se tens mais cuidadinho. Embrulha...
4 comentários:
Ó rapariga tanta sorte que tu tens. :)
outra vez assalto ao blog????
estou com a Gi, nem sabes a sorte que tens :))))
Mal agradecida, se fosse eu ia já levar-te para os perdidos da loja do m.... (palavra mais coisa e tal)
;))))
Há dias de sorte!
Nem todos os esquecimentos são desastrosos... :)
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