Em Abril de 2011, um grupo de cidadãos dinamizou a
Escola do Alto da Fontinha, edifício devoluto no Porto, para realizar
atividades de cariz artístico, pedagógico e social, prestando serviços
gratuitos à comunidade, nomeadamente às crianças do bairro, que ali
tinham um espaço seguro para ocupar os tempos livres.
Em 20 de Abril de 2012, depois de um primeiro despejo em Maio de
2011, a Câmara Municipal fechou e entaipou a escola, recorrendo a carga
policial de várias dezenas de oficiais e um grupo de bombeiros usados
sem conhecimento da situação. Às duas dezenas de pessoas que estavam no
edifício juntaram-se milhares na tarde de 25 de Abril.
Às 7h da manhã de 26 de Abril, os polícias voltaram a tomar o local,
desta vez partindo as canalizações, entaipando o rés-do-chão e deixando
os vãos do primeiro piso abertos às intempéries e à degradação.
O colectivo Es.Col.A. decidiu continuar as suas atividades.
2012@Abrigo| Farol
Texto de Isabel Fernandes Pinto
2 comentários:
Mais uma prova da canhestrice do Rio
Podem haver muitas razões legais para justificar (justificar? isto tem acaso alguma justificação?) um acto destes!
Mas não há, seguramente, nenhuma razão moral que o justifique!
Akele abraço, pah!
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