Por coincidência celebra-se o o dia do trabalhador e o dia da
mãe. Ao longo da vida, pela afinidade e reconhecimento, tive a possibilidade de
constatar o que os meus pais sentiam no seu quotidiano. As alegrias, preocupações, satisfações e dissabores, sentimentos consequentes dos múltiplos
papéis que assumiram, tanto no trabalho como em casa. Na minha actividade
profissional convivo diariamente com profissionais de enfermagem e sinto
bastante a sua realidade.
Ser mãe é ser especial para qualquer mulher. É amor e
entrega plena aos seus filhos. Quando os diversos papéis surgem múltiplos,
simultâneos, num mar de dúvidas e solicitações, é exigente para as mães
que exercem uma actividade profissional. Ser mulher, mãe e trabalhadora, comporta muitas responsabilidades,
dificuldades e conquistas que devem ser reconhecidas por todos.
O meu exemplo é a minha mãe, a melhor mãe do mundo. A
enfermagem foi a sua vocação, associada à inexcedível dedicação para com as
pessoas, com competências que iam muito além do cuidar. Ser enfermeira
apresentava-se como um desejo, uma realização pessoal, enquanto mulher,
enquanto trabalhadora, assumindo a profissão, escolhendo o próprio caminho,
escrevendo a sua própria realidade. Ao longo da sua vida profissional, superou
diversos desafios, viveu sentimentos de alegria e felicidade, mas também de
frustração e impotência perante as dificuldades e inevitabilidades.
Foi mãe de dois marmanjos, numa
época em que era exigido à trabalhadora conciliar as exigências da profissão
com a maternidade. Ser mulher e mãe não a relegou somente ao dever familiar e
doméstico. O trabalho reforçou a importância que lhe cabia como mulher, a
transmissão de conceitos e ideologias na participação activa da educação dos
filhos, na valorização dos sonhos assumidos, na ponderação, na educação, no
equilíbrio e exemplo no seio familiar.
n.d.r.: Não, não sou eu. O babado ao colo da mãe é o meu irmão. Por esta altura eu já não fazia nas fraldas!
9 comentários:
Fico deveras emocionado.Mas uma Mãe como a que tens é previlégio divino.Só tenho pena não ter a minha entre nós.
Ser mãe e trabalhadora nem sempre é fácil, percebo o orgulho que tens na tua mãe, tal como eu tenho na minha, embora ela não trabalhasse fora de casa quando éramos pequenas - tinha sido educada para casar, ter filhos e cuidar da família e da casa, eram outros tempos... :)
De qualquer forma, também estou feliz por a ter comigo neste dia e de ter ido almoçar com ela (e restante família).
Agora uma coisa é certa: vais ter de andar à "pera" com uma série de gente, que alega que também tem a melhor mãe do mundo! :)))
Sobre a nota final estava mesmo a pensar que era :)
A minha desistiu de trabalhar para tomar conta de mim e da minha irmã, coisa que não esquecerei.
Abraço!
Às mães, a todas as mães e todos os dias, um obrigado e muitos beijos por serem quem são e o que são.
Felizes os que ainda as têm!
Aos que as não têm, podem recordá-las pelos melhores momentos que com elas partilharam.
1 abraço, pah!
É o teu irmão?
E tu? não tens fotos desse tempo de colo?
Grato pelos vossos comentários.
Já agora a fotografia que está a emoldurar este poste foi tirada na creche do hospital onde a minha mãe trabalhava. Calhou de ser o sortudo do meu irmão.
Teste
Só agora é que vi....fiquei bem na Foto Ah????
Bjs Mãe
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