O direito à greve é um direito inalienável, adquirido com o 25 de Abril e, da minha parte, merece todo o respeito, porém também sei que não é sinónimo de concordância.
Antes de mais é preciso compreender as razões que motivam esta greve, as quais são mais que evidentes. Ao arrepio de constantes e falsas promessas eleitorais, o Estado que fomos construindo durante quase quatro décadas, não se tornou sustentável. A economia não encontra capacidade para se desenvolver, o povo anda desmoralizado e inevitavelmente está farto de ter que pagar mais esta factura. Não vale a pena sublinhar, novamente, que são as consequências do desmantelamento de alguns direitos adquiridos, da constante política de austeridade financeira, da derrocada imparável do Estado Social, que motivam mais esta união de revolta numa desilusão contra as políticas do passado e, sobretudo, as que estão em curso. Não podemos esquecer as condicionantes do passado, a desresponsabilização dos governantes. Se almejamos um futuro melhor, temos de unir esforços e trabalhar para que o país tenha um desenvolvimento mais sustentável e mais solidário. Deste modo as minhas preocupações vão para as novas gerações e sobretudo para o futuro do meu filho, pelo menos numa prespectiva mais justa do que é na realidade. Para que isso seja possível é, obviamente, necessária a colaboração de todos, dos trabalhadores, funcionários, reformados, desempregados, privados, públicos, domésticos, cidadãos dispostos a colaborar num período difícil, em que a exigência, a responsabilização e o esforço são pedras basilares. O que me revolta é saber que essa exigência e esforço nunca será igual para todos. Mas um ponto se torna claro, independentemente de toda esta prosa, estou ciente que as mudanças terão de ser profundas e terá que haver essa consciencialização de que é preciso reformar tudo, mas bem que podiam ser menos lesivas para os de sempre, para os pobres dos contribuintes.
E se precisarem de mim fui pedalar.
Antes de mais é preciso compreender as razões que motivam esta greve, as quais são mais que evidentes. Ao arrepio de constantes e falsas promessas eleitorais, o Estado que fomos construindo durante quase quatro décadas, não se tornou sustentável. A economia não encontra capacidade para se desenvolver, o povo anda desmoralizado e inevitavelmente está farto de ter que pagar mais esta factura. Não vale a pena sublinhar, novamente, que são as consequências do desmantelamento de alguns direitos adquiridos, da constante política de austeridade financeira, da derrocada imparável do Estado Social, que motivam mais esta união de revolta numa desilusão contra as políticas do passado e, sobretudo, as que estão em curso. Não podemos esquecer as condicionantes do passado, a desresponsabilização dos governantes. Se almejamos um futuro melhor, temos de unir esforços e trabalhar para que o país tenha um desenvolvimento mais sustentável e mais solidário. Deste modo as minhas preocupações vão para as novas gerações e sobretudo para o futuro do meu filho, pelo menos numa prespectiva mais justa do que é na realidade. Para que isso seja possível é, obviamente, necessária a colaboração de todos, dos trabalhadores, funcionários, reformados, desempregados, privados, públicos, domésticos, cidadãos dispostos a colaborar num período difícil, em que a exigência, a responsabilização e o esforço são pedras basilares. O que me revolta é saber que essa exigência e esforço nunca será igual para todos. Mas um ponto se torna claro, independentemente de toda esta prosa, estou ciente que as mudanças terão de ser profundas e terá que haver essa consciencialização de que é preciso reformar tudo, mas bem que podiam ser menos lesivas para os de sempre, para os pobres dos contribuintes.
E se precisarem de mim fui pedalar.
5 comentários:
Direito a manifestar-me: Sempre!
Greve: Nunca! Fiz uma e foi das popucas coisas de que me arrependo na vida.
Desde as 8H00 no emprego, de modo a não chegar tarde.
Já sabes a minha opinião... Boa "pedalada".
Abraço.
Pedalar, pedalar... agora não me apetecia nada. Até porque nem sei andar de bicicleta...
Greve? Também não sei muito bem o que isso é... nunca fiz nenhuma, apesar de achar esta bem justificada... mas olha, estou de cama a tratar a gripe :P
Beijoca
Partilho da mesma opinião
Pois, para mudar as políticas, não basta a greve ou mudar os actuais ocupantes dos cargos governamentais! Era preciso muito mais, mas enquanto o povo eleger sempre os mesmos, que andam há décadas nas panelinhas e tachos, não vejo que se solucione. Infelizmente!
Boas pedaladas!
Enviar um comentário