Hoje, e enquanto almoçava no restaurante, lá ia espreitando o televisor a cada garfada no prato do dia. Sintonizado na RTP, o Jornal da Tarde exibia em modo mute, ou seja, completamente mudo, imagens que ilustravam as notícias nacionais e do estrangeiro. À distância, a minha boa visão permitia-me ler as legendas que apareciam em roda pé e daí veio o mote para eu escrever este texto: Protesto, em protesto, protestar. Os poucos minutos de transmissão a que assisti deram para facilmente prever o tsunami de manifestações, greves e convulsões que por aí vem, contra as medidas de austeridade, o desemprego, contra as injustiças sociais praticadas pelo sistema político, bancário e desagradado pelo sistema judicial. Protestar é um direito do cidadão e, do meu posto de observação, solidarizo-me nos argumentos em defesa dos injustiçados. Mas atenção, muita atenção à forma como se protesta. Infelizmente os limites do bom senso e da calma são quase sempre absurdamente extravasados. Deve-se protestar sim mas com inteligência, sensatez e sobretudo sem perder e partir cabeças. Se o povo diz que “com o direito do teu lado nunca receies dar brado”, antes de mais deveriam-se ter em conta os deveres de cidadão, ou afinal o que se perde é toda a razão.
Mais uma conquista para António Costa
Há 1 hora
4 comentários:
Tens alguma razão, mas de vez em quando apetece partir algumas cabeças:)
Veludinhos
Concordo contigo! Há protestos sensatos, outros disparatados, embora possamos concordar com as razões que os motivaram (quem não concorda?)
Curioso é verificar que à medida que as exigências governamentais aumentam, o mesmo acontece proporcionalmente à verruga do Ministro das Finanças... :)
Continuo pensando que os sucessivos governos que temos tido (pelo menos desde o Aníbal-1º ministro, para não ir mais longe), tem sido composto por políticos medíocres sem visão para além do próprio 1bigo.
E assim continuam e nós continuamos presos da sua mediocridade.
Mas isto é o que eu acho!
Abraço, pah!
Pois...
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