Eu compreendo que o nosso país tem-se debatido com a perda de competitividade. Compreendo também que o elevado défice público e as sucessivas crises económicas têm-nos feito recuar na produtividade. O peso da despesa é demasiado elevado para o nível de desenvolvimento do nosso país, e isso é compreensível. Custa a compreender a falta de investimento e o sucessivo agravamento da taxa de desemprego. Por muito que se tapem os pés a cabeça ficará sempre a descoberto. A manta é curta e não dá para tudo. Esta é a nossa realidade e infelizmente não é de agora. Também não é de agora que sinto o mesmo apelo à nossa compreensão e paciência. Impõem… desculpem, pedem-nos o nosso esforço com o congelamento… ai esta cabeça, desculpem, eu queria dizer arrefecimento das expectativas!
Em suma, para fazer face e custear a crise, e que nunca mais tem fim, os poucos direitos que ainda temos vão-se definhando, pecaminosos. Sempre concordei que todos devemos fazer sacrifícios, sim eu disse todos, e como um bom português que me prezo lá me vou desenrascando! Cumpro e exerço cabalmente o meu trabalho, honro as minhas dívidas e pago os meus impostos, como é aliás o dever de qualquer cidadão. Quando à noite deito a minha cabeça no travesseiro eu durmo tranquilo, consciente que servi a Nação e não me servi dela.
Como já li, algures, concordo com a opinião de que o Estado português ainda não aprendeu a viver sob as regras duma união monetária. Não encontro soluções fáceis e a nossa economia continuará nos dias difíceis enquanto o povo for recebendo em escudos o esforço do seu trabalho e a pagar em euros todas as suas despesas. A estabilidade económica deste país é uma ficção e desde a entrada no euro não passa de pura ilusão.
Ora o governo, para novamente recuperar do défice, o económico e o de confiança perante Bruxelas, apresenta-nos um PEC. Diz que é um programa de estabilidade e crescimento mas cá para mim peca sobretudo por ser mais um plano de castidade e emagrecimento! É só para europeu ver. Uma vez mais sinto o apelo ao aperto do cinto, mas caros senhores governantes, notem que há muito que os furos se esgotaram. O povo já foi tão exprimidinho que só lhe resta a pele e os ossos. Ok, eu compreendo mais este aperto na fivela, que se aperte a barriga, mas permitam-me que procure na minha legitimidade de contribuinte e faça a questão fundamental. Gostaria muito de saber o que estes senhores têm andado a fazer com o nosso rico dinheirinho?
Bom fim-de-semana e até breve.
Em suma, para fazer face e custear a crise, e que nunca mais tem fim, os poucos direitos que ainda temos vão-se definhando, pecaminosos. Sempre concordei que todos devemos fazer sacrifícios, sim eu disse todos, e como um bom português que me prezo lá me vou desenrascando! Cumpro e exerço cabalmente o meu trabalho, honro as minhas dívidas e pago os meus impostos, como é aliás o dever de qualquer cidadão. Quando à noite deito a minha cabeça no travesseiro eu durmo tranquilo, consciente que servi a Nação e não me servi dela.
Como já li, algures, concordo com a opinião de que o Estado português ainda não aprendeu a viver sob as regras duma união monetária. Não encontro soluções fáceis e a nossa economia continuará nos dias difíceis enquanto o povo for recebendo em escudos o esforço do seu trabalho e a pagar em euros todas as suas despesas. A estabilidade económica deste país é uma ficção e desde a entrada no euro não passa de pura ilusão.
Ora o governo, para novamente recuperar do défice, o económico e o de confiança perante Bruxelas, apresenta-nos um PEC. Diz que é um programa de estabilidade e crescimento mas cá para mim peca sobretudo por ser mais um plano de castidade e emagrecimento! É só para europeu ver. Uma vez mais sinto o apelo ao aperto do cinto, mas caros senhores governantes, notem que há muito que os furos se esgotaram. O povo já foi tão exprimidinho que só lhe resta a pele e os ossos. Ok, eu compreendo mais este aperto na fivela, que se aperte a barriga, mas permitam-me que procure na minha legitimidade de contribuinte e faça a questão fundamental. Gostaria muito de saber o que estes senhores têm andado a fazer com o nosso rico dinheirinho?
Bom fim-de-semana e até breve.
7 comentários:
O mais preocupante é que se chegarmos a 2013 com o défice a 3%, teremos um ano mais desafogado e depois volta tudo ao mesmo. Como aconteceu com o PEC anterior...
Olá!
Eu não vejo luz ao fundo do tunel :=(((
O desânimo e desmotivação está há muito instalado!!!!
Beijocas
bfs
Continuamos um País Em Curso, nunca mais se forma.
Estava a enviar-te um comment,mas o pc bloqueou quando cliquei, não sei se o recebeste...
Quero pedir desculpa se melindrei o teu sentimento portista. Apenas mencionei os 5-0 como exemplo da inferioridade de Porto em relação a anos anteriores. Não foi em tom de gozo.
Tenho pena que alguns, com o meu primo como expoente maximo, se refugiem em desculpas esfarrapadas para tirar mérito aos outros. Eu não sou assim, deixo-te este link
http://aquelebagacinho.blogspot.com/2009/04/que-pontaria.html
Abraço desportivo e amigo, conto voltar em breve aos blogs que gosto, como o teu.
PS - Escusavas de falar nos 7-0 Lololololol
Acho que todos os governos que temos tido têm sido formados por gente de muita palavra e poucas obras.
Mas sem nunca se esqueceram dos próprios bolsos.
Pena é que não hajam fórmulas para que sejam responsabilizados por toda a m.... que fizeram.
Com o argumento de "serem penalizados" ao fim de cada 4 anos vão continuando impunemente a serem mediocres.
Acho que merecemos "coisa" melhor.
Akele abraço pah!
§-desejo que a tua "Maria" electrica continui a prestar-te um bom serviço! º_*
E o povo mantém-se sereno, "todos comem e calam", todos assistimos no camarote a esta "palhaçada" de governo que temos em Portugal e nada fazemos.
Sou alérgica a política loool, sério que sou, embora não deixe de expressar o meu voto quando há eleições, é n/ dever fazê-lo, pq se não o fizermos depois também não devemos criticar.
Continuo a dizer, está tudo muito mal, a gestão é péssima mas tanbém ninguém se revolta o suficiente para tentar mnudar o que está mal.
Olá, eu admito que também não vejo luz ao fundo do túnel para Portugal. Eu, além dos motivos pessoais tenho muitos outros motivos para abandonar Portugal no fim do meu curso. E como eu, tenho visto dezenas de amigos e colegas que deixam este pais “desenvolvido” para agarrarem uma oportunidade naqueles que ainda são vistos como “em desenvolvimento” mas estão muito mais capazes de ajudarem jovens licenciados a desenvolverem-se em óptimas condições… Quem perde é o Portugalito…
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