quinta-feira, dezembro 10

picada de enfermeiro

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Ontem acordei disposto a ter um dia normal, um dia igual a tantos outros! Depois do snoozer habitual com o despertador, tentando-me acordar aos bocejos, saltei da cama num impulso e um estímulo mais que nervoso, vindo lá da sagrada zona sacro-ilíaca, acorda-me o cérebro e solta-me um esgar doloroso que me repuxou mais uma ruga da testa. Ui, agora é que estou feito! A praguejar com os botões do pijama, arrastei-me pela casa e nem uma chuveirada às pressas me curou o mau humor, nem me aliviou a incómoda dor que ao mínimo movimento me flamejava a nádega esquerda. Lentamente principiei a rotina de dar formas mais civilizadas à minha triste figura, encarei o rosto ao espelho, afaguei uma repa de cabelo que insistia em encaracolar-me a manhã e saí de casa. O mesmo caminho de sempre, os mesmos jardins, a mesma música, o mesmo frio infligido. As apertadelas no metro trouxeram de volta algum calor, mas breve. Aguardei com paciência que os outros passageiros saíssem e segui ao meu ritmo, lento. À mínima sacudidela do autocarro saltavam as letras do Destak e deixei a leitura para outra altura. Chegado ao ponto de desembarque, desço num estilo coxo, discreto mas que me garantisse uma imagem de cidadão saudável, afastando a possibilidade de alguma patologia motivar aquela minha caminhada. Vagarosamente, chego tardio no gabinete. O mesmo trabalho acumulado e desta vez com hora marcada para uma pica no braço. Para além do meu gabinete de trabalho terei por uns tempos de criar e secretariar outro. Ossos do ofício! De manga esquerda arregaçada lá fui oferecer mais uma vez o braço à picada de enfermeiro e deixar entrar o anti-H1N1 e seus sintomas colaterais de braço dolorido, leve febrícula, ligeira dor de cabeça e uma sensação de cansaço. Toda esta polémica de vacinar ou não a gripe A associada à minha dorzinha de estimação, e que se manteve desagradável a cada movimento insuspeito do meu corpo, fez-me lembrar quando eu era criança e como não me incomodavam todas as injecções que a minha enfermeira privativa me dava. As habilidosas mãos da minha mãe faziam-me sentir um valente. Já o meu pai, habituado que estava a prestar outro tipo de cuidados, tinha uma agulha mais pesada, a qual me deixava por vezes com um andamento coxo, igual ao de ontem, só que durava por mais uns oito dias! São quase três da manhã, tenho o braço e o rabo doridos, não encontro posição para dormir e estou para aqui a escrever sobre a minha curte pré e pós vacina. Podia-me dar para pior! Acho que tive uma ideia, vou procurar numa morna xícara de chá de camomila a influência necessária para encontrar o sono perdido.


8 comentários:

Sandra. disse...

:))

tadinhu do faxabore :))) lebou ma pikinha...óohhhhhhhhhhh...dói assim tanto?? ó trataram te tipo cabalo?? sim pq há por aí mui enfermagem q mais balia tarem xogadinhas em casa a fazer cróxé!!

A minha mãe fez o curso de enfermagem há mui anos, no final estagiou no santo antónio, e reprovou por falta de peso lolol inacreditavel né?? ela tem metro e meio de altura e era mui magrinha e tb mui novinha na altura.
Mas qq cena q nos acontecesse, q precisássemos, era ela q cuidava de nós :)) Na empresa onde trabalhou, estava no posto médico, como enfermeira.

E eu n kero a vacina da gripe.

3 da manhã?? balhatadeus lolol

xinhinhuuuus pa tu da lua

nb - as melhoras ó pikadinhu!

Teté disse...

Bom, hoje deves de ter mais uma maleita a juntar às restantes: uma soneira desgraçada!

Essa vacina da gripá não tenho intenção de tomar, mas em miúda davam-nos (a mim e à minha irmã) umas vacinas contra a gripe, com várias picadas - 2/3 vezes por semana - que ao fim de poucos dias andávamos as duas a coxear, com dores nos glúteos... (esta palavra é tão gira, não é?) :)))

Beijocas!

Ana disse...

Bolas...as coisas que uma pessoa tem mesmo de fazer. Chazinho, canjinha, descanço! Estás com sintominhas de gripe lool.

Gi disse...

As melhoras, Paulofskizinho.

Lua disse...

Ai como está o nosso "velhinho"...E como já se sabe queixar da zona sacro ilíaca...lol

Gostei!! lol

E quanto á vacina...Foi só uma picadelinha, e há necessidade de andar a cházinho!!

Ai ai ai... estes homens de agora que não aguentam com nada!!!
lol


Bjinhos =)

Patti disse...

Blhéck, o que odeio vacinas e picas e agulhas e coisas dessa apontadas direito a mim!

Tó disse...

Filho de enfermeiro não chora!!!

CHORINHAS!!!

Bebe mas é uma Cervejola para esqueçer...

Abça Mano

Anónimo disse...

Atão as melhoras...