Os blogues dos outros
Sempre que me é possível gosto de ver outros blogues. Os blogues de autoras e autores, muito aperfeiçoados e cuidados, com bom gosto na escolha dos temas, músicas, fotos, vídeos, e sobretudo na empatia. Tenho o meu estilo de blogue e cada qual é livre de escolher o seu. Admiro o trabalho desenvolvido, postes mais ou menos sofisticados que nos são apresentados a cada clique nas ligações. Uns mais pessoais, outros mais irónicos, corriqueiros ou banais, todos eles têm valor, todos têm alguém entre a cadeira e o monitor que os refresca. E gosto de comentá-los, de deixar uma opinião, a minha razão. É evidente que nem sempre me revejo no que foi escrito, foi publicado, mas também seria utópico agradar a todos. Salvo raras excepções, abstenho-me.
Não vou nomear nenhuns, para não pecar por defeito ou excesso, mas o que procuro nos blogues alheios, de amigos, todos eles, é aquilo que tento pôr no meu: a minha identidade, os meus sentimentos, a partilha de experiências interessantes, parte de um quotidiano comum a tantos outros. Esses blogues, em que encontro espelhados os retratos dos autores, tanto quanto eu os conheço ou os posso adivinhar, esses cativam-me, vêm ao encontro de mim como velhos amigos, e tal é a afinidade que quase me reconheço neles. Não me interessa se têm nenhum ou um milhar de visitas, se estão no top dos topes, se me vejo “obrigado” a vê-los, se não é por isso que eu vou lá. Não quero cá polémicas, lições de moral e de bons costumes. Não suporto lambebotismos patéticos. Claro que espero encontrar neles algum brilho, algum encanto, algum humor, algum estilo, alguma poesia e muita interioridade. Têm que ser sentidos e ter sentido.
E é tudo isso que eu vou procurar neles. Procuro captar a alma que pomos em tudo o que escrevemos, o coração nas mãos. As sopinhas de letras brilhantemente servidas. Esses são os blogues onde me sinto bem. A casa que visito, onde se encontram os amigos.
Sempre que me é possível gosto de ver outros blogues. Os blogues de autoras e autores, muito aperfeiçoados e cuidados, com bom gosto na escolha dos temas, músicas, fotos, vídeos, e sobretudo na empatia. Tenho o meu estilo de blogue e cada qual é livre de escolher o seu. Admiro o trabalho desenvolvido, postes mais ou menos sofisticados que nos são apresentados a cada clique nas ligações. Uns mais pessoais, outros mais irónicos, corriqueiros ou banais, todos eles têm valor, todos têm alguém entre a cadeira e o monitor que os refresca. E gosto de comentá-los, de deixar uma opinião, a minha razão. É evidente que nem sempre me revejo no que foi escrito, foi publicado, mas também seria utópico agradar a todos. Salvo raras excepções, abstenho-me.
Não vou nomear nenhuns, para não pecar por defeito ou excesso, mas o que procuro nos blogues alheios, de amigos, todos eles, é aquilo que tento pôr no meu: a minha identidade, os meus sentimentos, a partilha de experiências interessantes, parte de um quotidiano comum a tantos outros. Esses blogues, em que encontro espelhados os retratos dos autores, tanto quanto eu os conheço ou os posso adivinhar, esses cativam-me, vêm ao encontro de mim como velhos amigos, e tal é a afinidade que quase me reconheço neles. Não me interessa se têm nenhum ou um milhar de visitas, se estão no top dos topes, se me vejo “obrigado” a vê-los, se não é por isso que eu vou lá. Não quero cá polémicas, lições de moral e de bons costumes. Não suporto lambebotismos patéticos. Claro que espero encontrar neles algum brilho, algum encanto, algum humor, algum estilo, alguma poesia e muita interioridade. Têm que ser sentidos e ter sentido.
E é tudo isso que eu vou procurar neles. Procuro captar a alma que pomos em tudo o que escrevemos, o coração nas mãos. As sopinhas de letras brilhantemente servidas. Esses são os blogues onde me sinto bem. A casa que visito, onde se encontram os amigos.
14 comentários:
Eu gosto de vir ao teu!
Gostei deste post :-)
Eu gosto de ler o teu por causa de posts como este...simplesmente pelo prazer de ler e porque sei que tens gosto em escrever!
e é isso que importa... que os autores se sintam bem a escrever sem estar a pensar nas reacçoes que vao suscitar!
Bjinhossssssssssss
lá, ó faxabôre...
Este post é para serenares ânimos depois do post de ontem, é isso??? (risota)
Agora falando um bocadinho a sério: é por isso que gosto do teu blog e de ti e cª (qe já tive o prazer de conhecer). És genuíno e se não concordas não estás com comentários ocos e desprovidos de sentido nos posts em questão :)
E eu gosto muito de pessoas assim! Tenho dito!
beijinhosss e um excelente dia
Só deste Vekiki! Então e os outros?
:-)
Beijo
Precisamente Ana, é assim como uma terapia sem consulta. Uma espécie de auto-medicação. Quando preciso sei onde encontrar.
Beijo
É Ka, como adivinhaste? :-)
Pra mim, a tal da "frontalidade" não é só na energia e no discurso inflamado, é também na presença e na troca de ideias. Os outros blogues de que falo são todos os que são providos de convicções e sentimentos.
Um excelente dia minha amiga.
Beijo
Agora sou eu que me venho aqui genuflectir.
E olha que depois da aula de hip hop de ontem, esta minha genuflexão vale imenso.
Beijos.
Tão simples, falar do que se gosta menos, elogiando o que se gosta mais.
Sem gritos e brados.
Uma reflexão igual a ti, que nos serves sempre posts assim. De alma cheia.
O teu blogue está sempre recheado de temas muito interessantes, divertidos ou simplesmemnte daqueles que nos fazem pensar! Continua, estás no bom caminho!
:) Beijinho
Ah Paulo, se todos pensassem assim, suspeito que se veriam menos coisas feias na blogosfera.
Eu também gosto de ir passando pelos amigos e cumprimentando, umas vezes com mais vagar e graça do que outras, conforme o tempo e a disposição o permitem. Concordo que a abstenção é sempre preferível ao comentário oco e fútil ou ao ataque desrespeituoso. Tenho para mim que um blogue é uma casa, e a minha mãe ensinou-me que na casinha de cada um manda quem lá mora, e que devemos respeitar isso. Ainda que às vezes não goste de certos posts que leio, porque estão cheios de subentendidos e 'recados' que nem sempre entendo, mas que me deixam com uma sensação desagradável de 'num habia nexexidade...'.
Aqui o dono da casa faz-me sempre sentir bemvinda, por isso olha, atura-me, ó faxabôre! :)
Beijinho
Cá vou eu dizer bem do dono da casa.
O que só me fica bem pois a casa é dele e eu se cá venho é porque gosto da mobília, ora...!
É verdade que nos separam 300 km, mas o que é isso para qualquer clik que se preze?
E já que "calha em conversa", sendo eu o único Kok que por aqui se assoma (o que contribui para o bom ambiente existente), bem podias ter aqui uns pistaccios e cajus e s.bocks...
Isto é só uma ideia; eu continuo a cá vir, tal e qual.
Com todo o prazer, aqui fica akele abraço, pah!
ps.: sobre gajas e ginásios, nada sei; os galináceos não frequentam tais ambientes...
Há demasiada gente a dizer "nada". Falam por falar e "engraxam" os outros, de forma mais ou menos gratuita. É pena, pois acho que se torna muito mais interessante ler posts com conteúdo, independentemente se concordamos ou não com as posições reveladas.
Uma das vantagens da blogosfera, para além de podemos dar a nossa opinião sobre as coisas, é a de gerar amizades. E estas, penso eu, acontecem mais quando nos revemos nos posts dos outros, de alguma forma.
Vamos passando, entrando e visitando, e acabamos por sentir os outros como amigos, apesar de nunca os termos visto. Novas formas de estar...
Bjs
Paulo,
gostaria de ter sido eu a escrever esse post!
é um prazer vir aqui.
um sorriso :)
mariam
Migo...estou contigo!!!
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