Não ter que conviver com responsabilidades é uma maravilha. É ter uma vida calma, pacata. É não ter que pensar no imediato. É maresia que enche os pulmões. É não ter que ficar se questionando se temos ou não temos. É não ter que justificar uma contradição. É nos julgarmos inteligentes só porque sim, sem explicações. É não ter que tentar entender filosofias, mesmo com lógica. É o tá-se bem em toda a sua plenitude. É deitar sem preocupações. São bicicletas, borboletas, campos floridos e bailarinas em topless. É, foi sonho em devaneio. É um soneto de notícias que embala os ouvidos. É o raio do despertador que sempre acorda ao amanhecer. É não ter que enfrentar o espelho e um chuveiro de água fria. - É... Ó mor, cortaram o gás!
Jornalismo a lutar contra o silêncio
Há 45 minutos
5 comentários:
Tenho saudades de quando era miúdo e simplesmente não tinha responsabilidades. Achava uma chatice ter de obedecer aos adultos mas acho que nunca somos tão "livres" como nessa altura.
É coisa que só se vive na infância e adolescência e, mesmo assim, não é para todos... ;)
Ficam essas recordações e... as atuais responsabilidades! C'est la vie! :)))
Como sempre, um sonhador.
beijinhos.
Tenho saudades dos tempos em que estava a estudar e ao ver uma borboleta passar pela janela, interromper os estudos para a poder observar. Os estudos que esperassem.
Bom fds
Eu continuo sem grandes responsabilidades, mas apenas entre as 09:58 e as 10:12 de Sábado, de resto sou mais um escravo desta engrenagem a que chamam "vida adulta". Abraço!
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