Quase todos chegavam num embrulho muito bonito, atados com fitinhas e laços coloridos, por alturas do Natal, ou mais tarde no aniversário. Outros vinham numa simples caixa de papelão castanho, empacotados. Houve alturas em que chegavam inexpressivos, reduzidos a notas de quinhentos escudos, dentro de um envelope não registado. Poucos ficaram amassados no correio, atrasados. Alguns estavam envoltos em embrulhos de papel, rasgados de impulso. Noutros era fita-cola que nunca mais acabava, e que desesperava! Surpresa? Hummm, nem sempre! Valor? O que interessa isso se é dado por amor. Muitos confundem o presente com a embalagem ou a embalagem com o presente, mas todos eles eram valiosos. É para mim!? Oh, não era preciso. Ahhh, muito obrigado... pelas meias! É que estava mesmo a precisar... A sério!
Há quem chame jornalismo a isto
Há 8 horas
5 comentários:
A exigência que mostramos quando crianças pelas prendas natalícias vai-se diluindo com o passar dos anos.
E gradualmente deixamos de exigir por troca em aceitarmos o que outros acham que gostamos.
Akele abraço, pah!
Quando eras miúdo realmente dava muito mais valor às prendas e ao Natal em geral. De qualquer modo espero que tenhas tido um Feliz Natal e que o Ano Novo seja ainda melhor que o anterior. Um grande abraço. Oh pah e meias fazem sempre falta loooool.
Eheheh, já houve anos em que os homens eram todos "corridos" a uma série de meias... que dão sempre jeito! :)))
Mas também concordo que, com o passar dos anos, o presente em si tem menos importância! A festa de estarmos todos reunidos mais um ano conta mais... :)
É sempre tão bom desembrulhar um presente... e oferecê-los e ficar a ver as reacções...
:-)
Parece qe este ano as meias voltaram às árvores de Natal. Foi influência da publicidade da Santa Casa.
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