terça-feira, setembro 21

insónia

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Chegas na calada da noite, como quem não quer a coisa, e de mansinho vais despertando atenção, a cada sorriso, cada olhar, a cada palavra. E a cada noite que passa o fazes, nessa tua forma doce e calma com que falas e te revelas, cada vez mais. Vais entrando no mundo dos sonhos, sem pressas, e por lá permaneces a residir e a moldá-lo à tua imagem, à tua maneira. Essa tua maneira que cativa e tira o sono a qualquer um, e que a mim me prende de uma forma tão, tão, tão... ao sofá da sala!


5 comentários:

Paula Crespo disse...

Uma forma elegante e poética de descrever insónia...
Gostei! :)

Gi disse...

Claro!
Vai para a cama, homem!

Teté disse...

Eheheh, mas para mim o sofá da sala funciona como verdadeiro soporífero: é estender confortavelmente, abrir a TV e... voilá! :)))

Mas a insónia, propriamente dita, não tem nada de poético, menos ainda o dia seguinte, em que a pessoa anda aos caídos após uma noite em claro ou mal dormida... ;)

Dono das galinhas disse...

Como eu te compreendo...
Mas já não a dispenso porque essa gaja tem sido uma companhia de todas as noites.
Enfim, de muitas noites!
Tantas são as vezes, que desenvolvi um gosto especial pelas noites.
Porque é na noite que eu me encontro e invento e escrevo ou leio e é também quando sinto, de facto, as músicas que oiço!
Manias...

Abraço pah!

FM disse...

Andao a tratar-me... para ver se resolvo esse problema de sempre... de pensar e não dormir... Desculpando-me com esse palavrão, o tal de "Insónia".
Abraço-.