Chegado há dias do Festival do Sudoeste (SW), ainda um pouco lerdinho das minhas ideias por ter dormido muito pouco mas já mais acordado, decidi aparecer por cá e dar um ar mais digno a este gabinete, pois também ostenta uma camada de pó digna de qualquer um vir aqui e escrever em letras garrafais "LAVA-ME PORCO"!
Aterrei pela primeira vez no SW e como imaginava fiquei fã. A razão de rumar a sul e saber que durante uns quantos dias e noites iria ter poucas horas de descanso, muito mas mesmo muito mal dormidas, não me demoveu a ir. Sabia que teria de fazer uma alimentação rápida, mas que se veio a constatar que qualquer que fosse o prato encomendado haveria de chegar sempre atrasado à mesa. Gastronomia típica do Alentejo, será?! E iria beber umas litradas de cerveja, só por causa do calor, note-se, e ver os palcos do festival com outros olhos… e que palcos passaram à frente dos meus olhos!
Bom, embora o cartaz não fosse dos mais apelativos às minhas preferências, houve boa música, diversão e convívio q.b., num ambiente e espírito único que justificaram a minha viagem, que só quem lá vai a pode viver. Vi e ouvi muitas bandas à custa do Sudoeste, mas a presença em palco e a voz que mais me encantou foi a da Carminho, com um fado corridinho bem ao gosto do público que, numa fantástica empatia, não queria arredar pé e de pé a ovacionou.
É claro que o convívio é sempre muito agradável, mas se regado com boa musica... muito melhor! Nós, os cinco festivaleiros, passamos a maior parte do festival agarrados à vibração positiva que saía de dentro dos copos da barraca do meu amigo FM, onde a Super Bock escorregava fresquinha, e emanava-se pelo ar o som do Reggae vindo do palco Positive Vibes. Tá-se bem, man. Bem, granda pedra, mas se uns tripam com substâncias psicoactivas, eu é só com musica. Pena tive de não podermos ficar até ao fim e ter tempo para curtir The Wailers ou assistir aos Massive Attack, de que gosto bastante, mas o dever laboral, de picar o ponto manhã bem cedo, sobrepunha-se à minha vontade. É que há quem trabalhe em Agosto, sabiam!?
Adiante. Nas horas mortas, mesmo mortas de cansaço, e de maior calor, embrenhei-me e perdi-me nas maravilhosas paisagens da terrinha. Estendi a toalha nas areias quentes de Milfontes, onde já fui muito feliz, e na Zambujeira do Mar onde se podia arrefecer os ânimos da noite e retemperar os olhos semicerrados. E até o facto de me ter esquecido de levar o protector não foi importante pois o factor de protecção que pairou no ar em forma de pó no recinto da festa foi mais do que suficiente.
E no meio de toda essa onda festivaleira até deu para vibrar com o meu FêCêPê, vê-lo por um televisor dessintonizado a dar um festival de bola e levantar mais um caneco para a sua vasta colecção. Talvez por ser um dos maiores festivais de Verão, o SW acaba por ser um ritual de passagem para a entrada na idade adulta. Sim, eu sei que já estou a ficar velhote mas eu ali ,qual cota revivalista, a ver-me no meio daquele maralhal entre a geração “Morangos com Açúcar”, de tão tenra idade e cheia de saúde, sentia-me ainda mais alternativo! Ouvi dizer que o espírito original do SW já não é mesmo, que foi bombardeado por acções de merchandising e se tornou numa feira popular. Talvez assim seja, mas pelo que me foi dado observar gostei imenso e, qualquer que sejam os artistas, se puder, pó ano lá vamos nós outra vez.
Deixo aqui as private jokes de Mr. FM com mais fotos alusivas ao Sudoeste (Santa Saúde) e, custar custou, mas lá consegui chegar ao multibanco.
Bom, embora o cartaz não fosse dos mais apelativos às minhas preferências, houve boa música, diversão e convívio q.b., num ambiente e espírito único que justificaram a minha viagem, que só quem lá vai a pode viver. Vi e ouvi muitas bandas à custa do Sudoeste, mas a presença em palco e a voz que mais me encantou foi a da Carminho, com um fado corridinho bem ao gosto do público que, numa fantástica empatia, não queria arredar pé e de pé a ovacionou.
É claro que o convívio é sempre muito agradável, mas se regado com boa musica... muito melhor! Nós, os cinco festivaleiros, passamos a maior parte do festival agarrados à vibração positiva que saía de dentro dos copos da barraca do meu amigo FM, onde a Super Bock escorregava fresquinha, e emanava-se pelo ar o som do Reggae vindo do palco Positive Vibes. Tá-se bem, man. Bem, granda pedra, mas se uns tripam com substâncias psicoactivas, eu é só com musica. Pena tive de não podermos ficar até ao fim e ter tempo para curtir The Wailers ou assistir aos Massive Attack, de que gosto bastante, mas o dever laboral, de picar o ponto manhã bem cedo, sobrepunha-se à minha vontade. É que há quem trabalhe em Agosto, sabiam!?
Adiante. Nas horas mortas, mesmo mortas de cansaço, e de maior calor, embrenhei-me e perdi-me nas maravilhosas paisagens da terrinha. Estendi a toalha nas areias quentes de Milfontes, onde já fui muito feliz, e na Zambujeira do Mar onde se podia arrefecer os ânimos da noite e retemperar os olhos semicerrados. E até o facto de me ter esquecido de levar o protector não foi importante pois o factor de protecção que pairou no ar em forma de pó no recinto da festa foi mais do que suficiente.
E no meio de toda essa onda festivaleira até deu para vibrar com o meu FêCêPê, vê-lo por um televisor dessintonizado a dar um festival de bola e levantar mais um caneco para a sua vasta colecção. Talvez por ser um dos maiores festivais de Verão, o SW acaba por ser um ritual de passagem para a entrada na idade adulta. Sim, eu sei que já estou a ficar velhote mas eu ali ,qual cota revivalista, a ver-me no meio daquele maralhal entre a geração “Morangos com Açúcar”, de tão tenra idade e cheia de saúde, sentia-me ainda mais alternativo! Ouvi dizer que o espírito original do SW já não é mesmo, que foi bombardeado por acções de merchandising e se tornou numa feira popular. Talvez assim seja, mas pelo que me foi dado observar gostei imenso e, qualquer que sejam os artistas, se puder, pó ano lá vamos nós outra vez.
Deixo aqui as private jokes de Mr. FM com mais fotos alusivas ao Sudoeste (Santa Saúde) e, custar custou, mas lá consegui chegar ao multibanco.
7 comentários:
A parte do FCP fez com que eu deixasse de ter pena por trabalhares em Agosto. Aliás, até fez com que eu ficasse com um sorriso sádico!
Abraço!
Ahahah, já me ri com o Rafeirito! :)))
Bom, num festival desses não me apanhavam, nem morta! Mas se tu te divertiste é o que importa, né?
Já agora, ouvi aí falar um cervejinha' É uma para mim, ó faxavor! :D
Para o ano vê se marcas férias...
Abraço
Fico Feliz por haver mais Fãs, além do Nuno Cardoso. É bem percebermos que quando dizemos que "vale a pena" não estamos a inventar.
Obrigado pela Presença e pelo convívio, o melhor, como não poderia deixar de ser.
Abraço de outro Cota. (risos)
Que inveja pah!
Do festival, da Super Bock (com esta ainda me safo), das tenrinhas, de trabalhar em Agosto...
Chiça, enganei-me!
Trabalhar em Agosto? Deus me livre!
E do FêCêPê..., enfim leva lá a taça!
Abraço, pah!
Como já disse outro dia, para os festivais "já dei", mas adorei a reportagem, podes crer.
Gostei da reportagem.
:-)
Enviar um comentário