Em cada mil crianças portuguesas, quatro têm a Síndrome de Asperger, uma perturbação que causa problemas em casa, na escola, na socialização destas crianças e que necessita de acompanhamento ao longo da vida.
A Síndrome de Asperger é uma forma de autismo, uma condição que afecta o modo como comunicam e se relacionam com os outros e está presente em cerca de 30 mil crianças portuguesas. Esta disfunção neurocomportamental com base genética precisa de um acompanhamento na família e na escola e uma abertura na sociedade para que sejam entendidas e tenham um projecto de vida.
Estas crianças “aspies” - como também são conhecidos - podem ser excelentes na memorização de factos e números mas revelam dificuldade na comunicação, no relacionamento social e no pensamento abstracto. Ao contrário dos autistas comuns, que normalmente estão ausentes e desinteressados do mundo que os rodeia, muitos “aspies” querem ser sociáveis e gostam do contacto humano, mas têm dificuldades em fazê-lo. São muito inteligentes, com problemas de relacionamento social e a quem deve ser ensinadas algumas competências sociais. Têm um funcionamento cerebral diferente, têm um gosto marcado por rotinas e um interesse obsessivo por determinados temas. Normalmente os seus interesses envolvem a memorização ou ordenação de factos sobre um assunto específico.
Crescem, tornam-se adolescentes e adultos, sempre com a síndrome, no entanto, uma educação adequada e um correcto acompanhamento especializado ao longo do processo do seu desenvolvimento podem tornar a vida destes jovens muito mais harmoniosa e menos difícil. Com um pouco de orientação, os seus interesses podem ser desenvolvidos de modo a que o “aspie” venha a estudar ou trabalhar na área do seu interesse específico. Os pais destas crianças aprendem e sabem o que devem fazer. A sociedade o que tem de dar é dignidade e possibilidades. Bem encaminhados, compreendidos e acarinhados eles também encontrarão o seu caminho.
A Síndrome de Asperger é uma forma de autismo, uma condição que afecta o modo como comunicam e se relacionam com os outros e está presente em cerca de 30 mil crianças portuguesas. Esta disfunção neurocomportamental com base genética precisa de um acompanhamento na família e na escola e uma abertura na sociedade para que sejam entendidas e tenham um projecto de vida.
Estas crianças “aspies” - como também são conhecidos - podem ser excelentes na memorização de factos e números mas revelam dificuldade na comunicação, no relacionamento social e no pensamento abstracto. Ao contrário dos autistas comuns, que normalmente estão ausentes e desinteressados do mundo que os rodeia, muitos “aspies” querem ser sociáveis e gostam do contacto humano, mas têm dificuldades em fazê-lo. São muito inteligentes, com problemas de relacionamento social e a quem deve ser ensinadas algumas competências sociais. Têm um funcionamento cerebral diferente, têm um gosto marcado por rotinas e um interesse obsessivo por determinados temas. Normalmente os seus interesses envolvem a memorização ou ordenação de factos sobre um assunto específico.
Crescem, tornam-se adolescentes e adultos, sempre com a síndrome, no entanto, uma educação adequada e um correcto acompanhamento especializado ao longo do processo do seu desenvolvimento podem tornar a vida destes jovens muito mais harmoniosa e menos difícil. Com um pouco de orientação, os seus interesses podem ser desenvolvidos de modo a que o “aspie” venha a estudar ou trabalhar na área do seu interesse específico. Os pais destas crianças aprendem e sabem o que devem fazer. A sociedade o que tem de dar é dignidade e possibilidades. Bem encaminhados, compreendidos e acarinhados eles também encontrarão o seu caminho.