quarta-feira, novembro 18

a diferença é o que nos torna especiais

Partilhar

É absolutamente utópico imaginar-se um mundo tolerante e despido de preconceitos. Entende-se a tolerância como aceitar as diferenças, políticas, religiosas, morais, sociais, de opinião... O Homem como ser sociável que é, vive em conjuntos de indivíduos com valores e ideais em comum, com as mesmas preferências, em permanente competição onde naturalmente se geram algumas barreiras de defesa. E um grupo unido na sua identidade usa-a para a sua própria sobrevivência como em comportamentos semelhantes que vemos nos animais. A segregação, a discriminação e o preconceito são algumas das piores características que o ser humano usa na defesa do grupo onde está inserido. Nós que somos a única espécie do género que vive neste planeta, e talvez por isso, somos tão pouco unidos. Não sermos preconceituosos é algo impossível, independente da nossa inteligência, educação, cultura e experiencias de vida. Todos nós que pensamos temos os nossos preconceitos e aplicamos nos outros os nossos rótulos. Qualquer um que tenha entrado neste gabinete criou de certa forma um determinado preconceito a meu respeito, e só por ler o que algures aqui publiquei. O preconceito por algo ou alguém é automático, instintivo e natural. Se eu vejo alguém que veste ou se comporta de uma forma diferente, já estou a fazer o meu juízo e a criar um preconceito, que nem sempre é negativo. A primeira impressão não deve ser a que fica. Aceitar o outro, como ele é, é não agir baseado em preconceitos, é ser tolerante. É entender e respeitar sem condescender.

Esta foi a minha participação no desafio que paira pelo blogobairro. Só espero que tolerem a falta de roupa das mocinhas lá em cima que tal como eu viram as costas à intolerância e ao preconceito. Lembrem-se do titulo do poste, ó faxabôre! O que realmente interessa é o sentimento e o interior das pessoas, sejam elas magras, altas, gordas, baixas, lindas, morenas, brancas, asiáticas, negras, loiras, índias…


13 comentários:

Teté disse...

Aí concordo contigo, da boca para fora ninguém tem preconceitos, mas na prática não é bem assim...

Lembro-me sempre de uma colega minha de faculdade, que namorava com um fulano que tinha a 4ª classe. A mim fazia-me imensa impressão, não conseguia perceber de que assuntos eles falavam - não era só ele ter apenas essa aprendizagem (que certamente não terá sido por culpa dele), mas por ele ser muito limitado em termos de conversação... Enfim, também é uma forma de preconceito, que provavelmente não se tem com um amigo! (diga-se em abono da verdade, que ela também não casou com ele...)

Quanto às diferenças da cor da pele, de religião, de partidos, de preferências clubísticas, de género, de opções sexuais, de 'handicaps', etc., pois, aos poucos as mentalidades vão-se abrindo e aprendendo a aceitá-las. Mas ainda há um longo caminho a percorrer para aceitar todas as diferenças... ;)

Beijocas!

Myllana disse...

De preconceito entendo bem eu..Não generalizo of course..mas que ele existe ele existe.
Vai de cada um lidar da melhor maneira :)

Boa semana

Gi disse...

Só somos tolerantes até ao mínimo da nossa intolerância.

mjf disse...

Olá!

Pode ser-se tolerante também e devido há ausência de convicções e valores próprios. Aceitam-se as ideias dos outrso , diferentes das nossas não por respeito, mas porque não se possui nada para opor ou defender.

Beijocas

Nina Alvarenga disse...

Só não tolero ignorancia por escolha. Sim, existem opçoes de se aperfeiçoar, a classe baixa hj em dia possui recursos para educção e esporte gratuitos, enquanto a classe média tem que desenvolsar tudo. Pelo menos é assim aqui no Brasil.
Intolerante quanto a sujeita, jogar lixo na rua, fumar em locais proibidos, carteirada.... e assim segue a lista.
Em relaçao a cor, no futuro tudo pode ser melhor, mas deve começar pelos mesmos, cota na universidade por ser negro, não cola, não aceito, eles entgram porque tem recurso, e tiram a vaga de quem estoudou, mesmo que o branco tire nota boa se houver um negro concorrendo, o negro ganha!
E nós classe média, caucasianos, quem nos defende??
Abraços, e teu blog é sensacional.
Aline

Nina Alvarenga disse...

Só não tolero ignorancia por escolha. Sim, existem opçoes de se aperfeiçoar, a classe baixa hj em dia possui recursos para educção e esporte gratuitos, enquanto a classe média tem que desenvolsar tudo. Pelo menos é assim aqui no Brasil.
Intolerante quanto a sujeita, jogar lixo na rua, fumar em locais proibidos, carteirada.... e assim segue a lista.
Em relaçao a cor, no futuro tudo pode ser melhor, mas deve começar pelos mesmos, cota na universidade por ser negro, não cola, não aceito, eles entgram porque tem recurso, e tiram a vaga de quem estoudou, mesmo que o branco tire nota boa se houver um negro concorrendo, o negro ganha!
E nós classe média, caucasianos, quem nos defende??
Abraços, e teu blog é sensacional.
Aline

BlueVelvet disse...

Não participei deste desafio porque tenho estado afastada, mas palpita-me que se a nossa PresidentA por aqui passa, apanhas uma coima.
Quanto à tolerância passa por um misto de inteligência e generosidade.
E ve com a idade. Tornamo-nos mais tolerantes à medida que amadurecemos.

PB disse...

Quando disseste para aqui passar e ver as gatas, pensei que eram gatas mesmo!!! Este teu blog está a descer de nível e a subir de interesse! eheheheh
Um abraço e volto no fds com mais calma que agora tem sido difícil...

Força Portugal!!!

Xanda disse...

Feliz ou infelizmente sei bem o sentido da palavra preconceito, devido a ele mtas pessoas sentem a necessidade de se afirmarem, mas eu apenas digo sejam voces mesmos.
Bjnhs paulofski e família.

Anónimo disse...

Gostei da tua análise, Paulo e quanto às piquenas, nem se fala.

Kok disse...

Estou contigo nesta!
É (deve ser) mais importante o que nos une, do que aquilo que nos separa.
E no entanto parece que se procura em primeiro lugar precisamente o contrário!
Há certamente modificações de mentalidades a terem lugar; pena que ao nascermos não venhamos com manual de instruções.

Abraço, pah!

Rafeiro Perfumado disse...

Eu cá sou muito preconceituoso. Então relativamente a gente parva, sou mesmo intolerante, e não tenho qualquer problema em admiti-lo, o que me incompatibiliza com 92% da população mundial.

Abraço!

Sandra. disse...

:))

de certa forma sou como q obrigada a concordar contigo nessa da 1ª impressão pq já dei comigo num "ai credu" ou outro, mazé cena à qual n dou valor/importância, sempre fui pelos interiores e n exteriores, cena q me passa ó ladecus.

engraçado bizinhu, o grupo do meu gajito mais velho fez um trabalho em area de projecto sobre as diferenças, sobre o racismo, trabalho esse q vai concorrer a um concurso qq a nivel nacional :))

xinhinhuuuuuuuuuuuus pa tu da lua