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Senhor professor, por favor não desista da sua bicicleta.
(clicar nas letras azuis para ler a notícia)
O erro não está em querer ser um exemplo. O erro não está em ter reagido ao comentário do polícia que deve cumprir o seu dever e não abusar da autoridade. O que está errado Sr. José Maria é a mentalidade imbecil e ignorante de alguns cidadãos que insistem em ver os ciclistas e as bicicletas apenas como empecilhos que só lhes estorvam o caminho. São cidadãos tão, mas tão exemplares e civilizados, que não se incomodam se deixam os seus popós estacionados nos passeios e nas passadeiras. Tão preocupados com a segurança do próprio umbigo que circulam em excesso de velocidade. Coitados de nós que nos queixamos dos preços da gasolina mas nos esquecemos dos escapes e das buzinas que só servem para poluir. Há quem não saiba que o Código da Estrada estabelece o princípio de que o velocípede sem motor é, para todos os efeitos, um veículo de pleno direito na via pública, mas quem se importa se as escassas ciclovias que existem nas nossas cidades são usadas por peões, crianças, skaters, carrinhos de bebés, cãezinhos de trela, bolas de praia, automóveis... e por bicicletas!
Eu não trocaria uma bicicleta num dia de sol e de calor por um super-carro descapotável. Não trocaria o prazer, o esforço, o desafio que é pedalar numa subida por um fim-de-semana num resort & spa. Não compreendo as pessoas que não sabem apreciar algo tão simples como o ar puro, a liberdade e o prazer que é dizer “eu fiz”, “eu consegui”, “eu sou capaz”. Para algumas pessoas a felicidade é viver no medo, no receio e apontar o dedo ao outro.
Eu confio em pessoas que compram bicicletas.
Eu não trocaria uma bicicleta num dia de sol e de calor por um super-carro descapotável. Não trocaria o prazer, o esforço, o desafio que é pedalar numa subida por um fim-de-semana num resort & spa. Não compreendo as pessoas que não sabem apreciar algo tão simples como o ar puro, a liberdade e o prazer que é dizer “eu fiz”, “eu consegui”, “eu sou capaz”. Para algumas pessoas a felicidade é viver no medo, no receio e apontar o dedo ao outro.
Eu confio em pessoas que compram bicicletas.
4 comentários:
E se forem passadeiras de fitness, também dá prás cunfias ou nem por isso???
Eu nem quero acreditar! Este país não gosta de bicicletas, Paulo.Eu não me atrevo a andar fora das ciclovias, porque tenho realmente medo de ser atropelado.Bem, e a verdade é que as forças também já vão faltando...
Olha que há umas bicicletas que têm umas campainhas bastante ruidosas. Aquilo é com cada trriiiim-triiiiiim que quase me dá um ataque cardíaco! ;)
Abraço!
Um dia ainda vais à "Volta"...
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