"a caminho do Terreiro" Mós do Douro
A memória tem o dom e o condão de ressuscitar os bons momentos, de condensar tudo em instantes lembranças, até mesmo as desagradáveis, que viverão dentro de nós para sempre.
Emoção redobrada e sentida de se reverem os caminhos e lugares que outrora foram palcos de brincadeiras de criança sedimentadas de sacrifícios e bravura. Aventureiros esses caminhos da juventude, feitos lado a lado, enamorados e tão belos, porque a idade era bela e ainda é hoje! Até um dia que vou ter, vou fazer, vou sentir e ver o que quero ser, aprender. Na caminhada da vida semeando sementes, colheu de tudo um pouco, amparou a morte. Honesto, solidário, teimoso, pleno e realizado, partilha um destino de conforto, de graça recebida. Entender e fazer-se entender, sempre rezingão, exemplificando nas acções e conselhos de quem vive a vida. Realidades e dificuldades, entre muitas coisas boas, estende os braços em conversas de pai, de pai com os filhos, nas vitórias e nos fracassos. Herança que perdura em imagens a preto e branco, retratos coloridos de alegria em álbum de família. E ainda a aprender. Ai, esta memória que tantas vezes se esquece! Lembras-te? As fotografias que fui colhendo dão também uma ajuda.
Setenta anos… Imagina!? Se não te conhecesse nem sessenta te daria! Vamos pai, estás só a meio do caminho.
Emoção redobrada e sentida de se reverem os caminhos e lugares que outrora foram palcos de brincadeiras de criança sedimentadas de sacrifícios e bravura. Aventureiros esses caminhos da juventude, feitos lado a lado, enamorados e tão belos, porque a idade era bela e ainda é hoje! Até um dia que vou ter, vou fazer, vou sentir e ver o que quero ser, aprender. Na caminhada da vida semeando sementes, colheu de tudo um pouco, amparou a morte. Honesto, solidário, teimoso, pleno e realizado, partilha um destino de conforto, de graça recebida. Entender e fazer-se entender, sempre rezingão, exemplificando nas acções e conselhos de quem vive a vida. Realidades e dificuldades, entre muitas coisas boas, estende os braços em conversas de pai, de pai com os filhos, nas vitórias e nos fracassos. Herança que perdura em imagens a preto e branco, retratos coloridos de alegria em álbum de família. E ainda a aprender. Ai, esta memória que tantas vezes se esquece! Lembras-te? As fotografias que fui colhendo dão também uma ajuda.
Setenta anos… Imagina!? Se não te conhecesse nem sessenta te daria! Vamos pai, estás só a meio do caminho.
12 comentários:
Belo texto caro Paulofski , bonita homenagem.
Um abraço
Parabéns, Pai do Pê.
Gostei de ter conhecido o seu filho; é uma bela co-produção.
Pai do Pê que tenha uma longa vida, cheia de qualidade sáo os meus votos.
Oh Paulo que maravilha de homenagem. Deve ser difícl escrever o que escreveste, devido à emoção, obviamente.
Muitos parabéns ao teu pai que dure mesmo outros tantos.
Beijinhos do Sul.
Tens toda a razão. Ninguém lhe dá setenta anos. PARABÉNS Sr. Almeida e sinceros desejos de Felicidade da família Cardoso. Beijinhos.
Só quando são mesmo sentidas é que se conseguem transcrever emoções assim.
Parabéns ao pai e que ele percorra a outra metade do caminho com a mesma sabedoria de vida que aqui ficou demonstrada
Memórias... recordações daquilo que nunca se repete, pelo menos da mesma forma=)
beijinhos**
Mima-o! É o teu papá! Deu-me saudades do meu!
Um beijo grande!
Transmontano? Ora, ora! Com 70 é pouco mais do que um jovem!
Akele abraço tb para ele!
Que carinho transparece nesta tua homenagem!!!
Parabéns para o teu pai.
Paulo, mais um excelente texto teu. Muitos parabéns a ti pelo texto e ao teu pai e que ele continue nesse caminho de felicidade!
Um abraço
:) Sorriso para os dois
Parabéns
PARABÉNS PAI....ainda vais a meio da metade (o mau feitio preserva....eh..eh)
Abraço Mano
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