Aniki-BéBé
Aniki-BóBó
Passarinho Totó
Berimbau, Cavaquinho
Salomão, Sacristão
Tu és Polícia, Tu és Ladrão.
Aniki-BóBó
Passarinho Totó
Berimbau, Cavaquinho
Salomão, Sacristão
Tu és Polícia, Tu és Ladrão.
"Aniki-Bóbó", a fórmula mágica que, nas brincadeiras de crianças, permite determinar, sem discussão, quem é polícia e quem é ladrão. A caminho da escola, Carlitos, o sonhador, e Eduardo, o chefe do bando, levantam, ambos, os olhos para a pequena Teresinha que lhes faz sinal do alto da sua varanda...
Outras fórmulas mágicas existiram e existem ainda em algumas brincadeiras e jogos de muitas crianças, de caçadinhas, de escondidinhas, da bola… Surpreendentemente o "Aniki-Bóbó" continua a revelar-se moderno face a algumas realidades da vida, de liberdade e de responsabilidade, do imaginário de meninos livres, pobres e aventureiros. Fascinado desde sempre por esta emblemática obra cinematográfica portuguesa, e que o público não acolheu com grande simpatia na altura, nela me revejo, parecido com um Carlitos, tanto no aspecto físico como na sua timidez envergonhada, silenciosamente apaixonado, sossegado, distraído e amedrontado, na cidade que me conhece e em lugares e cenários que a memória e a actualidade habita. Ao fazer o “Porto da Minha Infância” em 2001, Manuel de Oliveira já se lamentava que muitas das paredes que povoam a sua memória eram ruínas. Hoje o cineasta cumpre 100 anos de vida, a filmar e a mostrar ao mundo vidas e paisagens da cidade onde nasceu.
Outras fórmulas mágicas existiram e existem ainda em algumas brincadeiras e jogos de muitas crianças, de caçadinhas, de escondidinhas, da bola… Surpreendentemente o "Aniki-Bóbó" continua a revelar-se moderno face a algumas realidades da vida, de liberdade e de responsabilidade, do imaginário de meninos livres, pobres e aventureiros. Fascinado desde sempre por esta emblemática obra cinematográfica portuguesa, e que o público não acolheu com grande simpatia na altura, nela me revejo, parecido com um Carlitos, tanto no aspecto físico como na sua timidez envergonhada, silenciosamente apaixonado, sossegado, distraído e amedrontado, na cidade que me conhece e em lugares e cenários que a memória e a actualidade habita. Ao fazer o “Porto da Minha Infância” em 2001, Manuel de Oliveira já se lamentava que muitas das paredes que povoam a sua memória eram ruínas. Hoje o cineasta cumpre 100 anos de vida, a filmar e a mostrar ao mundo vidas e paisagens da cidade onde nasceu.
8 comentários:
Dou-lhe todo o mérito que merece este filme , o 1º neo-realista como diz o autor , mas confesso que não sou de longe um apreciador da obra deste senhor.
Um abraço
Dante, a obra do mestre Oliveira é tão extensa que dá para quase todos os gostos.
Um abraço
PARABÉNS SR.Manoel de Oliveira.
100 anos, de facto podia poder fazer mais 100 para nosso regalo...
Faço venia a este Sr., ainda ontem vi a reportagem especial na Sic internacional e ele é um Sr. mestre, bem haja.
Mais um Paulofski, mais um post que me arrepia, obrigada.
Beijokas para toda a familia;0))))))
Venham mais 100, duma assentada, que eu quero ver ...
Como já declarei hoje, lá no CR,este é um dos filmes da minha vida.
Se chegares aos 100 Anos vais ser o Manuel Oliveira da Blogosfera...
Paulo,
Bela homenagem ao cineasta mais idoso do mundo! um HOMEM INCRÍVEL!
um abraço e um grande sorriso :)
mariam
parabens pela vida longa e produtiva, mas agora saio de fininho que nunca vi um filme dele...nem pretendo. fiu fiu fiu (assobio a fingir que não disse nada)
;)
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