O filme sobre os Rolling Stones realizado por Martin Scorsese, «Shine a Light», estreia hoje nas salas de cinema. A mítica banda de Mick Jagger, Keith Richards, RonWood e Charlie Watts actua perante pouco mais de duas mil pessoas num pequeno espaço como o Beacon Theatre de Nova Iorque em Outubro de 2006. «Shine a Light» é um misto de documentário e concerto. Antes de se ouvir “Jumpin Jack Flash”, o primeiro tema, vêem-se câmaras soltas a passearem-se pelos bastidores do Beacon e as equipas técnicas a prepararem-se para os dois dias de filmagens. Aí vêem-se os encontros de “Marty” Scorsese, como Jagger chama ao realizador, com a banda. As tais já famosas “discussões” entre o vocalista e o cineasta: Scorsese queria muitas câmaras. Jagger preferia ter mais espaço para correr de um lado para o outro e dançar energicamente, do alto dos seus — em Setembro de 2006 — 63 anos. Vemos as dores de cabeça do realizador, um conhecedor e fã da banda inglesa, ao não conseguir arrancar do grupo um alinhamento dos temas que vão tocar. “Shine A Light”, diga-se, não apresenta muita novidade no que diz respeito a filmes sobre bandas. Em comparação com antigos trabalhos ligados à música de Martin Scorsese, como “No Direction Home”, sobre Bob Dylan, este filme tem pouco de documentário. Entre os temas do concerto, o realizador optou por recuperar pedaços de entrevistas antigas de cada um dos membros da banda, sobre vários temas que envolvem os Stones, como a longevidade ou o consumo de drogas. Ainda assim, na filmagem das músicas, nota-se alguma técnica cinematográfica, e não específica de DVD, com planos muito dirigidos para as telas. Para ver, ouvir e dançar na cadeira.
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Há 8 horas
14 comentários:
O encontro entre os Rolling Stones e Martin Scorsese promete, mas não o suficiente para me fazer ir à sala de cinema. Vou esperar pelo DVD, para poder apreciar o som, e a imagem, em casa.
Traz boas recordações, essa imagem, milhares de vezes copiada para capas de cadernos, folhas escolares, jeans, t-shirts, etc...
Estou com o Paulo, até estava a pensar esperar que ele comprasse o dvd para lho pedir emprestado hihi
Brincando, adoro ir ao cinema, mas por motivos vários hoje em dia raramente vou...
Beijosssssssssss
De fazer água na boca só os concertos ao vivo e eu fui a todos cá!
De deitar a língua de fora a filmes no cinema e dvd's ...não tenho pachorra!
Agora deita-me a língua de fora que vais ver! ;)
VIVÓ BENFICA a pontinhos de "deferência".
Paulo, é como ver um bom filme no sofá de casa, não tem o mesmo sabor.
O filme também não substitui a magia do concerto ao vivo, mas revela sempre outros aspectos muito interessantes.
Abraço.
Então somos dois Olá. O dêbêdê, de uma maneira ou de outra, há-de vir parar cá a casa.
Beijosssss
É verdade, não tem o mesmo sabor. Mas hoje em dia as salas de cinema estão inundadas de tinágéres que tornam quase impossível apreciar o filme (ou então sou eu que estou a ficar velho), por isso sou, cada vez mais, adepto do DVD.
Alguns são uns felizardos, Gi. Pontualmente as grandes figuras internacionais do espectáculo já vêm actuar na minha cidade, mas ainda é raro comparando com o que se passa na capital. Em Agosto de 2006 os Stones actuaram no Dragão mas por estar de férias, e mesmo pelo preços dos bilhetes, fizeram-me faltar ao concerto.
Bibó Porto, de preferência, he he... carago.
E as pipocas, e a coca-cola, e os telemoveis, e os comentadores de serviço...
e o cheiro a track????
uiiiii
;))))
e o belo do cigarro que não podemos fumar quando nos apetece...
Ui... e o perfume patchouli sovaqueira?
Bem, a traça da nicotina já não me domina, mas sei bem o que isso é!
Irra, que se perde a vontade toda de ir ao cinema!!!
Gosto de ouvir as pedras a rolar, mas não consigo atinar com as beiças do moço: embrulham-se-me as tripas. Por isso fico-me pelo gira-discos!
Fazem mesmo relembrar muita coisa estes "chavalos"! "Las Piedras Rolantes", como os nossos vizinhos gostam de os chamar! Sem dúvida, quer se goste ou não uma banda que marcará para sempre!
Beijo :)
Todos os dinossauros são feios Lenib.
Gira-discos!!! Outra relíquia.
Beijo.
Marcará mesmo Lili.
I can't get no satisfation.
Beijo.
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