Como diz o povo, habituado como está ao sofrimento e à desgraça, “um mal nunca vem só”. Como se não bastassem as duas grandes dimensões do esquecimento e abandono do interior, o resultado das políticas deste governo mais não parecem do que um destino pré-traçado.
A extinção do Portugal profundo.
Alguns dos serviços, paulatinamente, retirados a muitas das localidades do interior: as linhas de comunicação diárias e de serviço públicos de transportes, as escolas, as agências bancárias, os correios, os postos da guarda, a falência e fuga de muitas empresas e empresários, a actual e desenfreada extinção da maior parte dos serviços médicos, têm deixado distritos inteiros em estado de “calamidade social”.
À instantes, num debate na SIC, um representante do INEM e outro da Liga Nacional de Bombeiros eram questionados sobre a actual situação na resposta emergente ás populações quando recorrem ao 112. No exemplo dado, um longuíssimo registo telefónico bastante impreciso e confuso, em que é solicitada uma ambulância para socorrer uma vítima de um acidente doméstico ocorrido algures numa freguesia do concelho de Alijó, a altas horas da madrugada. O que se viu foi revelador do estado mórbido deste país. O diálogo entre a operadora do CODU e os ensonados e solitários bombeiros das duas corporações requisitadas foi triste e deprimente. Se a vítima não morresse na queda, morria com o sofrimento da espera.
De facto, em muitas aldeias do interior, dos serviços outrora existentes, já só resta a escolinha.
A extinção do Portugal profundo.
Alguns dos serviços, paulatinamente, retirados a muitas das localidades do interior: as linhas de comunicação diárias e de serviço públicos de transportes, as escolas, as agências bancárias, os correios, os postos da guarda, a falência e fuga de muitas empresas e empresários, a actual e desenfreada extinção da maior parte dos serviços médicos, têm deixado distritos inteiros em estado de “calamidade social”.
À instantes, num debate na SIC, um representante do INEM e outro da Liga Nacional de Bombeiros eram questionados sobre a actual situação na resposta emergente ás populações quando recorrem ao 112. No exemplo dado, um longuíssimo registo telefónico bastante impreciso e confuso, em que é solicitada uma ambulância para socorrer uma vítima de um acidente doméstico ocorrido algures numa freguesia do concelho de Alijó, a altas horas da madrugada. O que se viu foi revelador do estado mórbido deste país. O diálogo entre a operadora do CODU e os ensonados e solitários bombeiros das duas corporações requisitadas foi triste e deprimente. Se a vítima não morresse na queda, morria com o sofrimento da espera.
De facto, em muitas aldeias do interior, dos serviços outrora existentes, já só resta a escolinha.
4 comentários:
Por vezes o ódio aos serviços, nomeadamente à TV Cabo, prejudica-nos!
:)))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))
Foi apenas uma brincadeira.
Parabéns pelo seu blog.
Um abraço
O ódio é à incompetência e a arrogância do serviço.
Grato, cumps.
ena ena, distraí-me e mal aqui chego há uma data de posts para ler (bom sinal :))
Agora falando a sério, eu também vi a repostagem ee consequente conversa na SIC e de facto este nosso país vai de mal a pior e sem que ninguém seja responsabilizado por isso.
Beijinho
Pois é ka, mas a responsabilidade é de todos.
Eu tenho esta teoria, se Espanha não estivesse agarrada a nós o nosso pequeno país adornaria e assim caíamos todos no oceano pelo excesso de peso no litoral.
Bjs.
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