segunda-feira, junho 2

seremos?

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Fazemos da vida um jogo de momentos e situações. Agimos quase sempre de forma impulsiva. Podemos ser bons ou maus, fortes ou fracos, alegres ou tristes, mas tudo depende sempre do momento e da situação. Neste mundo de permanente concorrência as pessoas estão deixando o "ser" de lado, vêm-se ultrapassadas e o mais importante acaba por ser o "ter". Mas na verdade, com o passar do tempo, chegamos à conclusão que aquilo que se conquistou de nada valeu, pois mais se perdeu que ganhou, ou seja, tudo dependeu do momento e da situação.

Acreditamos na paz, acreditamos num mundo melhor, somos julgados, criticados. Dizemos que vamos avaliar e converter a situação, julgamos ser capazes mas cometemos erros. Procuramos a cada dia mudar, procuramos deixar a ignorância de lado na busca de uma vida melhor, mas como é complicado, pois a cada dia que passa a própria sociedade nos empurra de encontro a situações que nos obrigam a deixar os nossos valores de lado.

Então o que deveremos fazer? Deixarmos como está, ou lutarmos por algo melhor?

Essa é uma pergunta essencial. Será que vale a pena buscarmos algo melhor, ou devemos tapar os olhos, omitir perante tantas injustiças e calar-mo-nos, sermos apenas mais uns que indiferentes a humilhações e provações, aceitamos aquilo que nos é imposto.

Seremos alguma vez capazes de afastar estas nuvens negras?


(talvez por ser segunda-feira, ou por esta insónia, hoje deu-me para escrever isto, não façam caso...)

7 comentários:

Por entre o luar disse...

Acho que infelizmente não..:S:S

Beijinhos e sorrisO*

Gi disse...

Eu vinha cá fazer um caso, vinha!

Ka disse...

ó faxabore ... :P

Por acaso acredito que nunca devemos desistir, por mais impossível que pareça a empreitada.
Nop dia em que o Ser Humano desistir deixa de haver esperança.

Beijinho e boa semana

ps - Vamos lá fazer um post bem disposto que não gosto nada deste ambiente pesado!!!

liamaral disse...

Fazemos caso, sim senhora! São ditas aqui coisas muito acertadas!!

:) Beijo

LeniB disse...

A verdade é que há mais de um século que as pessoas se centraram mais no "ter", do que no "ser", até porque este dá muito mais trabalho, visto exigir de nós um trabalho constante, de permanente alerta.
Já disse em vários comentários feitos por esses blogs fora, que não pretendo tecer grandes tiradas filosóficas, nem tão pouco reflexões profundas...contudo, porque tocaste num tema de especial interesse para mim, aconselho-te a leitura de um grande pensador/filósofo, desconhecido de muitos - Pietro Ubaldi.
bjs

Olá!! disse...

Eu faço caso, ao que dizes e a tentar fazer "algo mais".
Acredito que é possível :)
Beijosssssssss

Paulo Tomás Neves disse...

Não será para fazer caso, mas sim caso para prestar atenção às palavras :-)