quinta-feira, janeiro 31
quarta-feira, janeiro 30
vícios
É o uso constante de uma droga ou de um prazer?
É o que nos liberta a adrenalina e faz nosso o sangue ferver, ou o que nos leva ao clímax e faz o nosso coração bater?
É o que nos dá sentimento, medo, dor, coragem... ou o que nos tira a razão, nos guia para a imensidão, ou ao mais profundo do chão?
Não é certo nem errado. É um danado que nos quer acorrentar e o nosso próprio mundo atravessar, cada vez mais fundo qual poço abismal.
Navega invisível disfarçado de importante.
É pirata de um navio que deixou sem comandante.
poste do paulofski 8 que não esperaram em silêncio
segunda-feira, janeiro 28
hold still
David Fonseca e Rita Pereira
belíssima música do album
"our hearts will beat as one"
adornada com um fantástico foto-video
poste do paulofski 7 que não esperaram em silêncio
sexta-feira, janeiro 25
quinta-feira, janeiro 24
já só resta a escolinha...
A extinção do Portugal profundo.
Alguns dos serviços, paulatinamente, retirados a muitas das localidades do interior: as linhas de comunicação diárias e de serviço públicos de transportes, as escolas, as agências bancárias, os correios, os postos da guarda, a falência e fuga de muitas empresas e empresários, a actual e desenfreada extinção da maior parte dos serviços médicos, têm deixado distritos inteiros em estado de “calamidade social”.
À instantes, num debate na SIC, um representante do INEM e outro da Liga Nacional de Bombeiros eram questionados sobre a actual situação na resposta emergente ás populações quando recorrem ao 112. No exemplo dado, um longuíssimo registo telefónico bastante impreciso e confuso, em que é solicitada uma ambulância para socorrer uma vítima de um acidente doméstico ocorrido algures numa freguesia do concelho de Alijó, a altas horas da madrugada. O que se viu foi revelador do estado mórbido deste país. O diálogo entre a operadora do CODU e os ensonados e solitários bombeiros das duas corporações requisitadas foi triste e deprimente. Se a vítima não morresse na queda, morria com o sofrimento da espera.
De facto, em muitas aldeias do interior, dos serviços outrora existentes, já só resta a escolinha.
poste do paulofski 4 que não esperaram em silêncio
quarta-feira, janeiro 23
depois do amor
Se me rio depois do amor
Nao é zombar do sagrado
É puro contentamento
De algo que me foi dado
É só o deslumbramento
Dum momento revelado
Mal é depois do amor
Nao haver vestigio dele
Cresce por dentro um vazio
Que nem as palavras preenchem
Suspensas por um fio
Depois do amor
Se eu me rir
Da próxima vez que me rir
Ja sabes foi o amor que cedeu
Da próxima vez que me rir
É porque o amor me inundou
E a sua agua em nós correu
E o melhor veio depois
Porque entao riamos dois
Depois do amor
Se eu me rir
poste do paulofski 2 que não esperaram em silêncio
segunda-feira, janeiro 21
1
Partilhar
É oficial.
O gabinete está inaugurado e, pelo menos hoje, com as janelas abertas para a entrada de ar fresco. O post-it que coloco no quadro de cortiça não é mais nem menos que uma (one) canção numa versão que aprecio bastante.
Apreciem-na também.
poste do paulofski 3 que não esperaram em silêncio