segunda-feira, junho 30

gostei de vos ver aqui

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Eu sou daquele tipo de pessoa que raramente adiciona alguém à sua lista de contactos. Não estou a ver chegar o dia em que se irá esgotar o “cartão de memória”.

Algumas pessoas ainda têm uma certa desconfiança da Internet, ou porque se sentem perdidas no seu desconhecimento tecnológico ou porque simplesmente não querem partilhar o seu saber. Em tempos desconfiei dos contactos por esta via, mas já não sou desses. Nos instantes pedaços de tempo que roubo à frente de um monitor, busco por algum conhecimento. Basta que me surja um assunto duvidoso para que rapidamente o resolva com apenas alguns comandos básicos e com o auxílio de algumas ferramentas tecnológicas. Agora, sem elas, não passo de um mero ser humano.

Criei este “blogue”, este gabinete virtual que me deixa à deriva em mares de palavras e imagens. Colou-se a mim, entranhou-se profundamente. Por aqui velhos amigos me encontraram, esquecido. Outras pessoas surgiram e esperaram, em silêncio. Leram, viram, escutaram e escreveram palavras agradáveis. Pessoas que não constavam da minha lista de contactos.

“Ah… eu gosto é de conhecer pessoas reais, de carne e osso, não assim!”

Pois pensava! Para mim, conversar com uma pessoa pela Internet não seria tão verdadeiro como estar com ela frente-a-frente. Se não podemos ver a pessoa, perceber as suas reacções, ver as reacções e reagir, seria isso uma conversa verdadeira? Sim, pode ser que sim mas no contacto telefónico é diferente, sempre se percebem algumas reacções.

Aprender a comunicar é aprender as regras da comunicação, os caminhos que o meio nos permite para conseguir manter um diálogo, expressivo ou não. Nos vários tipos de conversação virtual escrita, passa-se a conhecer alguém, desconhecendo. A conversa só pode ser conversa se a troca de palavras for sincera. No frente-a-frente somos condicionados por factores visuais, enquanto pela Internet podemos imaginar, supor e avaliar aquilo que lemos e vamos escrever. É nesse ponto que a conversa ou é sincera ou não é conversa. Há um limiar entre pensar o que se vai escrever e falar, ou rir. Olhar simplesmente. Assim como, quando ficamos envergonhados e não conseguimos esconder o corar do nosso rosto, o desviar do olhar ou demais expressões desse sentimento, na conversa virtual podemos colocar o nosso estado emocional em palavras, ou com as “carinhas” .

Este Sábado encontrei pessoas, nomes. Amigos de tantas e curtas conversas digitadas num teclado qualquer. Enviadas por um simples clique, um “Enter” que faz a ponte entre a reflexão e a importância.

Pessoas verdadeiras, lindas, como outras fantásticas que ainda não vi.


sábado, junho 28

e mai'nada

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sexta-feira, junho 27

porque é preciso...

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Associei-me à causa do João, a qual tive conhecimento através da Olá, e aceitei o repto que a Ka faz no seu blogue em ajudar, no pouco que nos é possível, o nosso amigo João.


Publico então o texto que enviei à tal da Mérdis....... (é irresistível, que querem)!



“É mesmo muito lucrativo e vantajoso aos senhores que vendem planos de saúde aceitarem somente as propostas de indivíduos saudáveis e recusar as propostas de adesões de pessoas que possuam doenças pré-existentes ou sejam portadores de algum tipo de deficiência. Este facto é ainda mais indigno e fere todas as éticas existentes quando é recusada a assistência médica a um jovem saudável mas com um cromossoma em excesso.


O João é um jovem saudável, está incluído num plano de saúde familiar, não teve até ao momento a necessidade de accionar o tal plano de saúde que expectava ser seguro para si. Actualmente padece de uma insuficiência ocular, gradualmente incapacitante e de gravidade progressiva, diagnosticada á posteriori da contratação do plano de saúde em causa, sendo cirurgicamente viável a sua cura.


Porque razão o João não vê o direito à saúde ser respeitado? Porque não é garantido o direito à prestação de serviços contratualizados?


Caso haja uma qualquer cláusula contratual que possibilita a recusa, essa possibilidade deve ser repudiada diante da consideração de que os contratos de seguro de saúde devem desempenhar um importante papel na área económica e social, permitindo o acesso dos indivíduos a vários benefícios. Portanto, nessa área, os contratos devem merecer interpretação que resguarde os direitos constitucionalmente assegurados, sob pena de estar inviabilizada a sua função social e económica.


Só me resta concluir que é evidente a ocorrência de uma clara discriminação efectuada pelo vosso plano de saúde em razão da suposta deficiência do segurado.”


quinta-feira, junho 26

serenidade

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Acredito nas pessoas. Naquelas que possuem algo mais. Aquelas que, às vezes, a gente confunde com amigos e outras amizades. Naquelas que surgem e existem nas nossas vidas, enchem o nosso espaço com pequenas alegrias e grandes atitudes. Falo daquelas que nos olham nos olhos, que são verdadeiras, mesmo nos elogios, que pedem desculpa com a simplicidade de uma criança. Pessoas firmes. Verdadeiras, transparentes, amigas, ingénuas. Que com um sorriso, um beijo, um abraço, uma palavra nos fazem felizes. Aquelas que erram. Acertam. Não têm vergonha de dizer “não sei”. Aquelas que sonham. Aquelas, amigas. As que passam pela vida e sempre deixam saudades. Fazem a diferença e não diferenciam ninguém. E não nos esquecem...

quarta-feira, junho 25

isto é uma pouca vergonha!

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Mas o que é isto! Em pleno séc. XXI e ainda existem tabus acerca do corpo, e da sexualidade.

É curioso.! Hoje em dia, por quase todo o lado, mesmo sem querer, temos acesso a imagens de corpos desnudados.

E porque não também o fazer e publicar este vídeo aqui no gabinete, pensei eu.

Mas então não é que apareceu cá um tal de senhor diácono do blogger e censurou-me o filme!

É que num habia nexexidade! Hummm...




Música: "The BPA Toe Jam Feat. David Byrne & Dizzee Rascal"


É este um blogue sério, ou não é? Hrumm…hrumm…

terça-feira, junho 24

noite molhada, festa abençoada

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Ó meu rico São João,
És um santo cá do Porto...
Se não nos deitares a mão,
Isto ainda dá pró torto.

Por eu ser pobre e tu rico,
Não julgues que o mundo é teu:
Se tu tens o manjerico,
Quem tem o vaso sou eu.

Meu balão não é d'espanto!
Não tem vinda, só tem ida,
Leva risos, leva pranto…
Tudo faz parte da vida.

Ninguém conhece ninguém.
Rusgas, ervas, festas a rodos.
Quando a madrugada vem
Já todos conhecem todos!

(volto pra cama zzzzzzzzzzzzzzzzzzzz)


segunda-feira, junho 23

olhó balão

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O Porto é cheio de tradições. Para além de outras festas, de outros “sanjoões”, hábitos sazonais que fazem a população sair à rua para festejar as conquistas do Futebol Clube do Porto, hoje é véspera de São João. É a maior festa da cidade, de forte cariz popular. Nada está previsto, tudo é natural e improvisado. Todos estão bem animados e dispostos para a boa disposição.

Os tripeiros mal terminam o seu dia de trabalho, começam discretamente a preparar a festarola. Ao jantar, em casa ou em restaurantes típicos, não pode faltar à mesa as caríssimas sardinhas assadas, as fêveras e petiscos tradicionais bem regados com vinho verde ou cerveja. Depois do repasto, reúnem-se grupos de amigos e conhecidos, de todas os locais e arredores da cidade, e organizam-se as rusgas de São João. Os mais tradicionalistas não saem para a rua sem os alhos pôrros e molhos de cidreira. No entanto a maioria mune-se de um “armamento” mais moderno, duro e ruidoso, que já acabou por ser aceite e tornou-se imprescindivel na tradição, os martelos de plástico. O início do percurso é inevitavelmente nas Fontaínhas, os seus odores, as suas gentes típicas, o comércio de banca e as cascatas sanjoaninas. Os foliões descem então até à Baixa e à Ribeira para assistirem ao fogo de artifício, actualmente mais vistoso e explosivo fruto da “guerrinha” das autarquias Porto/Gaia.

- E quem lucra é o pobom, ó morcom!

A partir daqui a festa é constante onde ricos e pobres convivem uma noite de inteira fraternidade e animação.

- Ó patego, olhó balom!

No ar, quais pirilampos voadores, sobem balões largados por todos os pontos da cidade, salpicando os céus de luzinhas trémulas, derivando ao sabor do vento. Nos bairros a festa continua. Há bailaricos organizados pelas comissões, os artistas dão sabor à música popular, fazem os tripeiros dançar até o dia raiar. Os foliões deslocam-se para os pontos de diversão em Miragaia, Massarelos, Boavista e Foz. Faz-se o percurso a pé, à martelada, em comboinhos de pessoas desconhecidas que dão as mãos e se abraçam. São milhares as pessoas que pejam as ruas, onde não há atropelos, as zaragatas são de imediato sustidas pelos populares, os beligerantes rapidamente selam a paz com mais um copo e uma pancada de alho pôrro de amizade. Os matraquilhos, os carroceis, as pistas dos carrinhos de choque não faltam a quem queria brincar. O cheiro dos manjericos, da sardinhada, das farturas e do suor inunda o ar e inebria a multidão. Procuram-se as barraquinhas dos comes e bebes para confortar as barrigas e dar um merecido descanso às pernas. O espírito sanjoanino dura até que, nas praias da Foz, alguns guerreiros do martelo, exaustos e enamorados, ficarão a aguardar os primeiro raios de sol, ou as sombras do nevoeiro, como estava esta manhã.

Bom Som Joaom ó faxabôre, carago.


Imagem daqui


sexta-feira, junho 20

ai que bom...

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Este fim-de-semana vai ser um daqueles..

Ficar de papo pró ar, passear, namorar…

Praia e pedalar… se o clima me ajudar.

Acho até que já estou a sentir os sintomas da não abstinência do computador.

Sei quanto tempo vou aguentar longe dele.

Estou farto dele.

Mas como ainda estou por aqui, em frente a ele, não sinto aquela comichão no dedo indicador para encerrar a sessão, nem o formigueiro na planta dos pés para me pôr a caminho, sinais de alerta que é hora de "dar de frosques", vou publicando este postinho desejando-vos que passem um fim-de-semana tão bom ou melhor que o meu.


Inté...


sussurrar ao ouvido...

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O tempo é muito lento para os que esperam,
muito rápido para os que tem medo,
muito longo para os que lamentam,
muito curto para os que festejam.
Mas, para os que amam,
o tempo é eternidade...


WILLIAM SHAKESPEARE

quinta-feira, junho 19

sinceramente nem me apetecia postar nada sobre o euro, mas como o tenho feito aí vai... knockout phase

Partilhar Ó faxabôre, não me venham com mais vitórias morais!

(Comentam antes o poste anterior, é bem mais interessante. Boa noite)

tosquias e manias

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Há momentos e locais da minha juventude que o tempo não foi capaz de cortar da memória. Um desses locais, e que o meu pai teimava em me levar, era o barbeiro. Desses momentos passados naquela pequena garagem transformada em salão de tosquias eu recordo-me muito bem. Não era propriamente o local nem tão pouco o barbeiro, o senhor Sousa, que eu temia. É que eu gostava mesmo muito da minha trunfa russa e encaracolada. Viciava-me e deleitava-me com o simples gesto de mexer na franja e de enrolar os cabelos nos meus dedos. Era o meu fetiche. Quando me cortavam o cabelo eu simplesmente perdia todas as forças, tal e qual Sanção.
Dispersos sobre o balcão, um sem número de tesouras de vários tipos de cortes, navalhas com lâminas afiadas, frascos de colónia barata, pentes, escovas, copos de espumas e aventais de panos velhos causticamente clareados. Nas paredes, uns dez ou mais retratos de penteados da moda, um relógio compassado com o rádio que sussurrava uma música qualquer. Ao canto um sofá, desses de canto, desconfortável, onde se podem esperar eternidades antes que sejamos atendidos sem o receio de nos deixarmos adormecer.
-Upa lá miúdo, pra cadeira!
Ai a cadeira, aquele monstro de cabedal vermelho, rotativa, qual cadeira eléctrica onde se senta um condenado. Era como eu me sentia, um condenado. Fitava a minha expressão de pânico, no reflexo daquele profundo espelho à minha frente, enquanto sentia o esganar do avental no pescoço. Entretanto, aparecia o filho do barbeiro, o Joãozinho, com uma vassoura gasta nas mão para varrer aquele monte de cabelos espalhados. E seu sentia um arrepio na nuca e engolia em seco.
-Como vai ser? Aparar ou cortar?
-Cortar, dizia logo o meu pai antes que eu dissesse um “ai”!
E eu lá, vendo as minhas guedelhas serem completamente ceifadas pelas mãos trémulas daquele homem. A tesoura fria e rápida brandia, ameaçadora.
-Cuidado, gritava o barbeiro. Ou paras quieto ou ainda te corto uma orelha, vê lá!
Depois eram as raspadelas de pêlos com a navalha, o pó de talco, aquele secador quente e barulhento, a fétida água de colónia que teria de usar até chegar a hora de tomar banho. Deu uma rematada final no estrago com uma tesourada inútil e disse que estava terminado, não sem antes pegar um espelho para me mostrar como ficou o corte atrás. Até hoje não entendo por que os barbeiros fazem isso! Será que alguém, algum dia, já reclamou e pediu que o trabalho fosse refeito?
Liberto da tortura, saltei da cadeira com a cabeça mais arejada nas orelhas. Sacudi os pêlos, que sobre mim jaziam, enquanto velava os longos cabelos louros espalhados pelo chão. Envergonhado, fugi a sete pés.
Aquele era um sítio digno de ser chamado de barbeiro, porque barbearia era coisa de homens. Não se lavava o cabelo e não havia o gel depois do corte. Haviam navalhas, isso sim, daquelas à homem!
-Não queremos cá gillettes nem merdas descartáveis. Aqui é tudo à navalhada!
A barbearia era um lugar de grande cumplicidade, onde se põe a conversa em dia, de chaha e afiada. Se houvesse novidades o barbeiro saberia. Temática do custo de vida e da bola é que não faltava. De políticas e mulheres só se o patrão puxasse paleio, afinal era ele que tinha uma navalha nas mãos!
Chegado o dia do corte “à máquina zero” tudo se alterou. Para mim tudo passou a ser diferente.
Agora levo eu o meu filho, ele que sempre pede o corte radical da máquina, a lavagem e o gel (atenção,  isto que aqui escrevi foi há tempos, ele agora exibe uma trunfa de respeito). Agora o salão é de cabeleireiro com utensílios eléctricos e técnicas modernas. Cómodo e de marcação prévia. Os temas das conversas, invariavelmente, são os mesmos. Noutro local, noutros tempos, o barbeiro, como continuo a chamar o profissional, é agora o João, aquele Joaõzinho que varria os cabelos do chão.
O cabelo no chão continua a ser farto, está é mais clareado pelas tesouradas da vida.

quarta-feira, junho 18

sabias esta pá?

Partilhar ... os amigos são como os sutiãs, estão sempre perto do coração e lá para apoiar!



Ai é?

Então quem aqui mora deve ter muitas amigas, digo eu!!!



e porque não...

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... voltar


The Beatles - "Get Back"

Fast Focus tem o privilégio de vos oferecer este fime exclusivo. Quando pela primeira vez os Beatles se decidiram a fazer "Let It Be", em 1969, destinaram a gravação de uma música que seria uma espécie de retorno às origens e reviver um pouco o desempenho básico da banda, sem recorrer a efeitos de gravação, vocais ou instrumentais. Contudo, refém do tumulto gerado com a dissolução da banda, o álbum, re-produzido por Phil Spector, nunca chegou a ser lançado como os Beatles tinham originalmente planeado.

(Paul MacCartney celebra hoje o seu 66º aniversário)


terça-feira, junho 17

digam lá outra vez... vinte e três!

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UEFA has confirmed that FC Porto will be admitted to the 2008/09 UEFA Champions League.

UEFA statement

On Monday, European football's governing body issued the following statement: "As communicated on Friday 13 June, the disciplinary case regarding FC Porto and their entry to the 2008/09 UEFA Champions League season has been referred back to the UEFA Control and Disciplinary Body. However, following the written grounds as sent by the UEFA Appeals Body, it can now be confirmed that FC Porto will be admitted to the UEFA Champions League in season 2008/09. This is essentially due to the proceedings in Portugal not having been finally concluded."

Esta noticia soube-me como se fosse mais uma vitoria no campeonato.

A prova da verdade desportiva que os dirigentes do SLB queriam, era só uma: irem à Liga dos Milhões. Eles queriam a todo o custo, não o apuramento das responsabilidades, mas uma decisão rápida e favorável que lhes permitisse ir à Champions League. Não queriam um castigo, queriam um castigo oportunista. A sua estratégia foi só uma, tentar destruir o F.C.Porto e, dessa forma, não só impedir mas também suceder-lhe nos êxitos desportivos. Lançar o máximo de suspeitas para assim desgastar e tirar credibilidade ao F.C.Porto, lançando em simultâneo uma propaganda para criar confusão nos adeptos portistas contra a sua SAD. Tapar os olhos aos adeptos do seu clube da sua inépcia desportiva. Pensavam eles que seria a sua tábua de salvação, não só por tentar diminuir o F.C.Porto, mas também pelos milhões que esperavam receber. Uma clara estratégia de fuga para a frente, iludindo investidores, promessas e compras de jogadores. Agora estão aflitos e desesperados porque afinal não tem competência, nem dinheiro, para cumprir as promessas feitas aos seus adeptos. Ficam-se pela Liga dos...

Melões.

(Ahhh... esta talhada soube-me pela vida!!!)


calma

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Passamos muito tempo da nossa vida a fazer planos, sonhando, criando expectativas e objectivos. Gastamos tempo a pensar no que iremos fazer ou naquilo que já fizemos. Acabamos por fazer contas ao pouco do que resta para a vida do presente.

Percebo porque ficamos impacientes quando o sinal verde demora, mas será isso resultado da nossa falta de tempo? Porque não vivemos mais devagar? Na corrida do dia-a-dia, engolimos a comida sem degustá-la e lamentamos não ter tempo para uma simples e decente refeição.

Nós não vivemos, sobrevivemos.

Hoje em dia, vivemos sós, com vagas reclamações, ou porque a internet está lenta ou por ficarmos aborrecidos à espera que o blogue apareça. Perdemos tempo a desculpar-nos com o tempo.

Ter calma é preciso.

Durante a vida ficamos impacientes. Depois envelhecemos e aí ficamos pacientes.

Aspiramos por um "tempinho" para estar com a família e com os amigos. Distraímos o sono para termos tempo.

Ao longo da vida, passamos cerca de 20 anos a dormir! Que desperdício. Será?

segunda-feira, junho 16

qualquer semelhança com o poste anterior é a mais pura das coincidências... ou até não!

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Era uma vez dois ratinhos e dois pequenos seres humanos que viviam num labirinto. Estes quatro personagens dependiam de queijo para se alimentarem e serem felizes. Como tinham encontrado uma casa cheia de queijo, viveram felizes durante algum tempo. Mas um belo dia o queijo desaparece… Esta fábula simples e criativa ensina-nos que tudo muda e que as fórmulas que foram úteis em dado momento podem tornar-se obsoletas. Os seus ensinamentos aplicam-se a todos os aspectos da vida: o «queijo» desta história representa qualquer coisa que se queira alcançar – a felicidade, o trabalho, o dinheiro, o amor – e o labirinto é o mundo real, com zonas desconhecidas e perigosas, becos sem saída e recantos obscuros… e também casas cheias de queijo! Através desta sensata parábola, Quem Mexeu no Meu Queijo? oferece-nos ensinamentos valiosos para compreender um mundo em constante mudança num ritmo cada vez mais acelerado.


Título original: Who moved my cheese? de Spencer Johnson


Animação baseada no best seller "Quem mexeu no meu queijo".

Filmada em Dezembro de 2006; Duração: 12:49 (versão brasileira)


domingo, junho 15

ficamos foi com um grande queijo suíço... round three

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Imaginem um pedaço de queijo. O que lhe faria um ratinho?

Pois foi assim que fui sentindo a nossa equipa durante o jogo, enquanto o ratinho suíço ia fazendo buraquinhos no nosso queijo.

Com alterações significativas no “onze”, Portugal entrou em campo sem grandes preocupações, assegurada que estava a qualificação. No primeiro jogo do novo treinador do Chelsea, os jogadores reservistas não aproveitaram a oportunidade de verem o seu valor acrescentado. Pepe foi um dos poucos titulares e o melhorzinho em campo.

sábado, junho 14

outra e outra vez...

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...Bom Fim-de-Semana

sexta-feira, junho 13

estou com a mosca

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O que faz um cliente se lhe for servido um café com uma mosca a nadar?
É conforme a nacionalidade ...

Um inglês:
Deixa o café na mesa e vai-se embora.

Um espanhol:
Tira a mosca com a colher, deita-a fora e bebe o café.

Um chinês:
Come o insecto e deita fora o café.

Um brasileiro:
Bebe o café com a mosca (porque pensa que é uma moda europeia...) .

Um israelita:
Vende o café ao espanhol e a mosca ao chinês.
Parte a chávena e atira os cacos para a Faixa de Gaza.

Um palestiniano:
Acusa os israelitas de colocarem o insecto no seu café.
Pede ajuda às Nações Unidas e recebe um empréstimo para comprar outra chávena de café. Usa o dinheiro para actos terroristas.

Um português:
Vai à TVI queixar-se do insecto, do café e da chávena.
Dá uma entrevista ao 24 Horas, onde declara tencionar ir "até Bruxelas" para reclamar.
Pede um subsídio (a fundo perdido) para poder tomar café sem moscas.
Aproveita a fama e candidata-se a presidente da câmara da sua cidade.

E a mosca?
Morreu afogada...

quinta-feira, junho 12

aaaatchuuuuuuu…

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Como vocês não podem perceber pela minha cara de sono, e fanhosice crónica, a estas horas da madrugada não estou lá muito famoso. Acordei com um daqueles intermináveis ataques de espirros. E olhem que cheguei a temer pela minha saúde mental, pois pela física...

É mesmo, apesar de querer estar para aqui com bom humor, estou com uma constipação daquelas. Dor de garganta, rouco, nariz entupido e inchado de tanto fungar. Cansado de tanto tossir. Muito provavelmente foi por ter bebido aquela superboque gelada, enquanto assistia ao jogo, ou por gostar de andar descalço no chão frio. Desde já vos digo que se não quiserem ser hóspedes de um rhinovirus, ou lá o que isto é, é bem melhor passarem a outro blogue, e rapidinho.

Já preparei as receitas da mamã, já tomei xaropes e bebidas quentes. Vou mas é voltar para a cama.

Onde é que deixei os meus lenços de papel?

Aaaatchuuuuuuu…

Vou melhorar!!!


quarta-feira, junho 11

hoje é dia de deixar o checo em branco... round two

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Agradou ainda mais. Muito sofrido mas bem jogado. Ainda a quente, o jogo terminou agora mesmo, Portugal mostrou classe e espírito de equipa. Já estamos nos quartos mas não é para descansar. Deco foi claramente a figura do jogo. Ronaldo apareceu no momento certo. Quaresma já pode sorrir. Uma palavra para Scolari, experiência. Parabéns.

O checo não teve cobertura.

terça-feira, junho 10

quarenta e dois, biqueira larga

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A primeira conquista do ser humano é quando começa a andar. Anda, anda, anda. Tropeça. Anda, anda, anda. Dorme um bocado. Anda mas cai e magoa um joelho. Chora levanta-se e continua a andar. Um puto não pára. Não lhe interessa muito se o caminho o leva a certos perigos. Não percebe que pode ser longo. Não sabe o que é perder o rumo.

Sempre medi distâncias e isso limitou-me nas acções. O caminho mais curto, mesmo o mais íngreme, era posto em prática e a chegada sempre o mais importante. Se calhar deveria ter escolhido o caminho mais longo e mais plano, de preferência sem sequer tirar as pedras do sapato, sem procurar atalhos. Abrir espaço para o pensamento, para a ideia, para a vida sem o incómodo da porra de um calhau entre a sola e o pé, que convém sacudir.

Nem todos os caminhos fáceis são bons e os difíceis são maus. Ok, às vezes são! Claro que nos destinam à sabedoria e a mais umas quantas coisas que agora não me lembro, e outras que até me lembro mas não me apetece agora ir por esse caminho. A escolha é óbvia. Opta-se sempre pelo mais conveniente sem se saber se é o certo. Todos vão dar a qualquer lado e um gajo só sabe quando lá chega. O que é verdadeiramente importante é, pois, caminhar. Só andar às vezes não é nada fácil, mas um gajo vai andando e, um dia, chega e pensa que, se calhar, ainda vai ter que andar muito mais, ao pé coxinho ou com bolha no calcanhar. Isso também depende da escolha do calçado.


A chegada e o caminho, tem correspondência exacta entre o querer saber o querer aprender. Saber alguma coisa é importante, mas o querer aprender, sempre, é o caminho, é a vida! A sabedoria não é a meta. É a caminhada.

(imagem dos sapatos oferecida pela patti)


segunda-feira, junho 9

isto passa

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"Triste não é mudar de ideia.


Triste é não ter ideia para mudar"


(Francis Bacon)

domingo, junho 8

round one

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Finalmente agradou. Muito para além das minhas expectativas iniciais, agradou-me ver a selecção a definir o rumo do jogo, desencadear os acontecimentos, impor-se como protagonista, insistir até ao fim. Ontem, para além da coragem e do espírito guerreiro, voltou a haver ambição. Parabéns.

Argg... bora lá trocar esta música pimba! É que isto já não me sai da cabeça, irra…


sexta-feira, junho 6

comunicado...

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...do exmo. presidente do conselho de administração deste blogabinete



Ó faxabôre, caros colegas blogueiras e blogueiros. Vai começar o Euro2008 e é nosso dever patriota, cívico, moral, nacional, pimba, eu sei lá mais o quê, apoiar a Selecção de todos nós, a nossa colecção de cromos que vai mostrar aos morcões europeus com quantos pontapés na bola, garrafões e palavrões se combate o défice.

(espero que a música esteja boa!)

Os nossos valorosos heróis, que andam lá fora a lutar pela vida ganhando numa hora mais do que qualquer um de nós ganha a trabalhar no duro num ano inteiro, precisam da nossa contribuição.

Vamos mostrar o orgulho de “tuga”, vamos decorar as janelas, marquises e automóveis com bandeiras e vestir-nos com contrafacções compradas nas lojas dos chineses.

(o xôr Nel não está a incomodar, não?)

É fundamental que apoiemos o nosso mister, a quem muito devemos e a quem tudo se tem perdoado. Vamos ouvi-lo com atenção quando ele aparecer com aquela vozinha irritante, que nos enche a cabeça de anúncios publicitários, pagos a peso de ouro, assim como o seu salário. Compreender a suas palavras arrogantes e a sua teimosia quando culpar os jogadores das derrotas. Assim como quando perdemos duas vezes com aqueles gregos no Europeu e na final, que eram nossos, vamos desde já renovar o seu contrato.

O nosso valente sargentão é um exemplo de desportivismo e de boa educação para a nossa juventude, é o primeiro a dar a cara e a esmurrar o adversário na defesa dos seus meninos scolarinetes.
(RICARDO, EU NÃO QUERO A TUA CAMISOLA)

(vejam lá? Se for rasca reclamo já ao portalpimba.com)

Vamos agora dar descanso ao nosso governo que bem precisa. Ai o coitado do nosso primeiro que tem andado nervoso por não poder dar a sua passa. Crise? Qual crise!!! Enquanto dois milhões de potenciais campeões da Europa vivem na miséria; e desses, um milhão vive com menos de dez euros por dia; e destes, 230 mil vivem com menos de cinco euros por dia, ninguém irá passar fome durante o Euro.

Viva a nossa comunicação social, tão isenta e imparcial. Anda tão ocupada, coitada, a exibir a ostentação dos nossos futebolistas. É obrigada a abrir os telejornais e a interromper programações só para mostrar a hísteria colectiva do serviço público e a excursão do autocarro federativo.

Vamos ajudar os empresários que precisam de promover e vender os seus craques, e receber as suas comissõezinhas, pois tá claro.

Vamos já todos à Galp abastecer de gasolina para que a empresa possa patrióticamente patrocinar a nossa Selecção.

Ser ou não ser campeão da Europa em futebol é, para todos nós, o grande desígnio nacional. Neste ano da graça de 2008 que mais resta a este pobre país?

(já acabou? ainda não? está quase, hehe)


Todos juntos a dançar e a cantar, vamos lá...

PORTUGAL… PORTUGAL… PORTUGAL…

Faxabôre tenham um Bom fim-de-semana.

paulofski

gabinetêvê [6]

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Que criatura cruel é um telemóvel.
Permanece calado naqueles momentos
Em que é mais preciso que fale.
E canta quando não deve.
Vibra zangado se não atendo.
Número privado não é o teu
E tem mensagem que não pedi.
Reclama se está sem energia.
O carregador por favor pra ele fazer amor.


quinta-feira, junho 5

ausente...

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presente...

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quarta-feira, junho 4

mais uma vitória

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Não fiquei nada surpreendido. O que mais me custa é ver que o... "o outro" tinha razão, quando afirmou que era mais importante ocupar lugares na estrutura dirigente da Liga do que comprar jogadores, e mesmo assim tirando proveito do seu fracasso.

É necessário recorrer até às últimas instâncias. Perdemos uma batalha mas venceremos esta guerra. A UEFA está a fazer todos os esforços para demonstrar a sua força, aplicando um castigo "exemplar" a um clube de grande prestígio mas com pouco peso económico. Logo à noite, na entrevista ao jornal da SIC, espero do presidente um contra ataque eficaz à decisão da UEFA com o recurso às entidades competentes, espero as "razões óbvias" para a SAD não ter recorrido oportunamente e estou certo que irá responder à sua maneira a esta coligação do 4ª classificado x Liga x FPF.

Por um lado não há duvidas nenhumas sobre a campanha que está a ser levado a cabo contra o meu F.C. Porto. Uma federação que não faz nada para defender um dos seus membros, um clube que mais uma vez tira proveito da secretaria ganhando um acesso à Liga dos Campeões sem qualquer mérito, uma imprensa completamente tendenciosa e ainda uma UEFA que não distingue “tentada” de “consumada”, retirando conclusões de uma acusação sem nenhuma credibilidade. A UEFA não tinha motivos para aplicar este castigo principalmente depois da sua decisão no caso da liga italiana.

Por outro lado, estou desapontado porque acho que isto podia ter sido evitado.

Como este grande clube sempre me habitou, dá-me neste dia, mais uma alegria, mais uma vitória.

terça-feira, junho 3

a pedido de algumas famílias...

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...e sem muito tempo para posts demasiadamente elaborados.

Assim, lembrei de conferir a lista dos dias mundiais, celebrações, efemérides, etecétraetal. Para meu espanto, neste dia não há nada para celebrar! Aí tive uma ideia (às vezes tenho dessas coisas). Proponho então uma campanha para a criação do Dia Internacional do Homem. Pode ser este dia ou outro qualquer que ainda não esteja ocupado. Se às mulheres já foi dedicado um dia internacional, e sendo a igualdade um direito, nós, homens, merecemos também um dia de reconhecimento. Algumas razões do postulante:

- Quem se veste como pinguim no dia do matrimónio?
- O humilde homem!

- Quem é obrigado a erguer os pés quando a mulher está a limpar a casa?
- O prestativo homem!

- Quem é que, apesar do cansaço e do stress, jamais poderá fingir um orgasmo?
- O sincero homem!

- Quem se expõe a levar uma bronca só porque ficou a trabalhar até bem mais tarde?
- O fiel homem!

- Quem se expõe a uma úlcera, devida ao stress, por chegar em casa e não encontrar a limpeza terminada, a comida quentinha, as crianças com o banho tomado e a roupinha trocada, os bichinhos de estimação limpos e bem alimentados, a roupa lavada e passada, a cozinha limpa e o jornal já posto sobre a mesa?
- O doce homem!

- Quem corre o risco de ser roubado ou morrer apunhalado à saída dos bares, cada vez que participa nessas maçantes reuniões nocturnas com os amigos, enquanto a esposa está no recato do lar?
- O desprotegido homem!

- Quem é submetido ao trabalho desgastante de 40 horas semanais para poder pagar as contas de água e energia eléctrica, despesas geradas pela mulher que não faz outra coisa senão passar, limpar, usar o aspirador e lavar durante pelo menos umas 10 horas diárias?
- O sofrido homem!

- Quem é o encarregado de matar as baratas e as aranhas da casa porque ela sente pavor?
- O valente homem!

- Quem aguenta a bronca, quando chega a casa com marca de bâton na camisa, e é obrigado a dar explicações que nunca são aceites? Por acaso ninguém pode ter um amigo que trabalhe como palhaço? Ou ter abraçado uma tia na rua, daquelas que se enchem de maquilhagem?
- O incompreendido homem!

- Quem é que tem de se barbear todos os dias?
- O pobre homem (e às vezes as sogras também)!

- Quem é que jamais deixa a esposa à espera, toma banho e se veste em menos de vinte minutos?
- O ágil homem!

- Quem é que tem de gastar consideráveis somas de dinheiro comprando presentes para o Dia das Mães, dos Namorados, da Esposa, da Amizade, no Natal, na Páscoa, Aniversários e outras datas que só elas se lembram?
- O bondoso homem!

- Quem jamais conta uma mentira?
- O ético homem (sempre inocente, até prova em contrário)!

- Quem cede o nome para os recibos das despesas, para a lista telefónica e para a escritura da casa?
- O valoroso homem!

- Quem é obrigado a abdicar de ver seus programas favoritos, de ficar entretido na internet e ir para a cama mais cedo?
- O compreensivo homem!

- Quem lê isto ás escondidas para poder dar boas risadas, já que se for surpreendido corre o risco de ser agarrado pelo pescoço?
- O vigiado homem!


ps: Qualquer semelhança com a coincidência é a mais pura da realidade. Ou será ao contrário?

segunda-feira, junho 2

seremos?

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Fazemos da vida um jogo de momentos e situações. Agimos quase sempre de forma impulsiva. Podemos ser bons ou maus, fortes ou fracos, alegres ou tristes, mas tudo depende sempre do momento e da situação. Neste mundo de permanente concorrência as pessoas estão deixando o "ser" de lado, vêm-se ultrapassadas e o mais importante acaba por ser o "ter". Mas na verdade, com o passar do tempo, chegamos à conclusão que aquilo que se conquistou de nada valeu, pois mais se perdeu que ganhou, ou seja, tudo dependeu do momento e da situação.

Acreditamos na paz, acreditamos num mundo melhor, somos julgados, criticados. Dizemos que vamos avaliar e converter a situação, julgamos ser capazes mas cometemos erros. Procuramos a cada dia mudar, procuramos deixar a ignorância de lado na busca de uma vida melhor, mas como é complicado, pois a cada dia que passa a própria sociedade nos empurra de encontro a situações que nos obrigam a deixar os nossos valores de lado.

Então o que deveremos fazer? Deixarmos como está, ou lutarmos por algo melhor?

Essa é uma pergunta essencial. Será que vale a pena buscarmos algo melhor, ou devemos tapar os olhos, omitir perante tantas injustiças e calar-mo-nos, sermos apenas mais uns que indiferentes a humilhações e provações, aceitamos aquilo que nos é imposto.

Seremos alguma vez capazes de afastar estas nuvens negras?


(talvez por ser segunda-feira, ou por esta insónia, hoje deu-me para escrever isto, não façam caso...)